O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional/MS, Mansour Karmouche, foi interpelado criminalmente, em razão de exibir suposto dossiê, no debate entre candidatos à presidência da Ordem, em Campo Grande.
Na visão de Carlos Marques, que representa a candidata Rachel Magrini, a exibição de uma pasta, onde na capa estava escrito ‘’dossiê’’, foi uma forma velada e ao mesmo tempo explícita, de intimidar os concorrentes do candidato defendido por ele, Bito Pereira.
Conforme documento enviado por Marques a Mansour, o presidente foi ao debate, no dia 11 de novembro, e ficou em uma sala com parede de vidro. A todo momento ele manuseava a pasta e inclusive teria dito em bom som nos corredores da emissora que teria o tal dossiê.
O fato foi percebido por testemunhas, inclusive pelas assessorias das duas candidaturas adversárias do preferido dele.
No entendimento de Marques, ainda que não tenha sido exibido nenhum conteúdo contrário às candidatas, se faz necessário que Mansour esclareça qual a intenção de mencionar o dossiê.
Ainda no documento, a defesa de Magrini fez oito perguntas a Mansour, que deverão ser respondidas em 24 horas. Ente elas estão se ele tem algo que desabone alguma das candidatas ao comando da Ordem.
Além disso, há questionamentos se Mansour é contra candidatas mulheres ou contra alguma delas no comando da entidade.
O espaço está aberto à manifestação de Mansour Karmouche. Nesta quinta-feira, ele foi procurado para responder sobre o dossiê, mas não retornou.