Manifestantes e apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) não pretendem deixar tão cedo a área do CMO (Comando Militar do Oeste) na Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande. A ideia é permanecer com o ato por tempo indeterminado até que se tenha a desejada intervenção militar.
Os atos começaram ainda na segunda-feira (31), quando eles não aceitaram o resultado das eleições, que trouxe Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente do país pelos próximos quatro anos.
Um dos pedidos, inclusive, é que seja feita a recontagem de votos das urnas.
Acompanhando todo o desenrolar da situação, o TopMídiaNews conversou com alguns líderes que estão presentes no manifesto e soube que a ideia não é ficar apenas no protesto. De acordo com o apurado, as manifestações continuarão e a ideia é novamente fechar as rodovias.
Segundo líderes afirmaram à reportagem, é que proprietários de caminhões vão parar seus veículos, assim como carretas pelo país inteiro. É uma ação coordenada com intuito de 'boicotar' ou até mesmo prejudicar a economia de forma proposital.
Produtos em supermercados, lojas, poderiam começar a faltar nos estabelecimentos, consequentemente gerando um corre-corre novamente, como quase aconteceu nos postos de combustíveis após o bloqueio nas rodovias e o racionamento dos combustíveis em algumas cidades de Mato Grosso do Sul.
A desobstrução completa das rodovias federais no estado aconteceu após ação da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e todos os trechos antes bloqueado, foram totalmente liberados na última quinta-feira (3).