Campo Grande caminha a passos largos para alcançar a tão sonhada imunização coletiva, que representa um alto número de pessoas vacinadas contra a covid-19 que permite retornar ao "novo normal" após quase dois anos de pandemia.
No entanto, a capital sul-mato-grossense enfrenta dificuldades para aqueles que buscaram nem sequer um atendimento para tomar a primeira dose dos imunizantes da CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer.
A Prefeitura de Campo Grande encaminhou uma nota para a reportagem explicando os números e mostrou que 40 mil pessoas estão resistindo contra a possibilidade de tomar a vacina.
"Para reduzir estes números, Agentes Comunitários de Saúde da Sesau têm atuado intensificadamente em busca ativa para orientar à população que está com doses em atraso sobre a necessidade de concluir o ciclo vacinal, visto que somente assim estará completamente imune", disse o executivo municipal.
Mas o problema não para por aí.
Mesmo com mais de 655 mil pessoas com a primeira dose e outras 597 mil com o ciclo vacinal completo - ou seja, as duas doses tomadas, pelo menos 66 mil pessoas estão com a segunda dose atrasada e deveriam tomar até o final de outubro.
Esse público em específico, tomaram a primeira dose até o final de julho, mas não compareceram aos locais de aplicação para garantir a imunização completa.
"São feitas ligações via telefone e encaminhadas mensagens de texto via WhatsApp para quem ainda não se vacinou".
Campo Grande está com a covid-19 controlada, mas ainda mantém firme a posição de imunizar o maior número de pessoas e garantir a tranquilidade da população.