Mãe expôs nas redes sociais suposto descaso sofrido pelo filho, aluno na Escola Municipal Professora Iracema de Souza Mendonça, no bairro Universitário, em Campo Grande. A denúncia foi postada nesta quinta-feira (28).
De acordo com a mulher, que decidiu retirar o filho da instituição, o menino, de 12 anos, vinha chegando em casa com hematomas nos braços e pernas. Segundo ele, as lesões ocorriam durante as aulas de educação física, quando alunos maiores eram colocados para jogar com os menores.
A mãe relatou que, nesta quinta-feira (28), a situação teria se agravado. Segundo ela, o filho teria sido agredido por um aluno durante a aula, caído e batido a cabeça no chão. A escola, no entanto, não teria aplicado nenhuma advertência e teria minimizado a situação.
"Hoje foi o cúmulo do descaso. Me ligaram às 10h30 pedindo para buscar meu filho porque ele teria caído na quadra e batido a cabeça. Mas pasmem, ele não caiu. Um aluno chutou as pernas dele e ele caiu de costas, batendo a cabeça no chão. Está com um galo enorme e o professor, de medida, deu uma falta e seguiu com o jogo", escreveu a mãe no desabafo.
A mãe também reclamou da falta de assistência após o incidente. Conforme ela, a preocupação deles foi nenhuma. "Simplesmente mandaram buscar meu filho porque não podem dar remédio, mas nada foi feito em providência. Sabemos que acidentes acontecem, mas o descaso com o aluno é total. Não é algo isolado, já aconteceu várias vezes e eles não tomam providências".
Segundo a postagem, o pai do menino solicitou as imagens das câmeras de segurança para entender melhor o ocorrido, mas foi informado de que não havia gravações do momento. "Toda vez é assim. Quando é conveniente para eles, não tem câmera em lugar nenhum", denunciou a mulher.
Diante da situação, a mãe afirmou que levaria o filho ao médico e daria início ao processo de transferência para outra instituição. O relato foi publicado na página Aonde não ir em Campo Grande e recebeu apoio de outras mães, que compartilharam histórias semelhantes.
Algumas mães também mencionaram supostas falhas na supervisão dos alunos durante as atividades escolares e episódios de violência entre estudantes.
A reportagem entrou em contato com a Semed (Secretaria Municipal de Educação) a respeito das denúncias e aguarda retorno da secretaria.