De leucemia a lúpus, Júlia Castelli do Prado Bethencourt, 7 anos, continua sem diagnóstico. A pequena campo-grandense sofre crises convulsivas e têm dores pelo corpo todo desde os primeiros dias de vida.

A mãe Gabriele do Prado Lopes, 32 anos, afirma que uma equipe da Defensoria Pública fez contato e pediu para retornar. A instituição se comprometeu em ajudar, mas a situação é crítica.

“Eles fizeram contato para verificar se estavam cumprindo a sentença do processo que já temos e falaram que devemos ingressar com novo processo. Ainda não consegui ir lá porque minhas outras filhas ficaram doentes, mas vamos nos próximos dias”, diz Gabriele.

Enquanto não consegue uma solução do poder público, a mãe pede ajuda da população para conseguir fechar o diagnóstico da criança. 

“A meta é alcançar R$ 40 mil para levar ela para o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Temos que pagar a consulta, exames e tratamentos que os médicos determinarem. Minha filha tem crises de convulsões, fortes dores no corpo, principalmente na cabeça e nas pernas. Ela sofre com dores abdominais, perda de memória que dura minutos e outras vezes segundos. Na defensoria da União já existe processo desde 2018, em 2021 teve uma sentença, mas a mesma não foi cumprida. Com isso Júlia segue sem diagnóstico ou se quer laudo fechado”, disse a mãe.

A menina já ficou dias e dias internada em vários hospitais de Campo Grande, passou por vários exames, mas nenhum médico fechou o diagnóstico. 

Segundo a mãe, já especularam que a menina tem leucemia, verme do porco, lúpus eritematosos, doença autoimune, entre outros. Neste período, as crises só aumentam.  

“Quero muito levar minha filha no hospital de Curitiba, mas até hoje não consegui ser encaminhada pelo SUS para lá. Estamos fazendo rifas e pedindo ajuda para arrecadar dinheiro para poder levar a Júlia. Uma consulta particular custa R$ 400. Fora exames laboratoriais e exames de imagem. Eu venho pedir a colaboração de vocês para nos ajudar a levar a Júlia para tentar fechar um diagnóstico. Esse passo pode ajudar a salvar a vida da minha filha”, diz a mãe. 

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O TopMídiaNews tentou contato com a Sesau (Secretaria de Saúde Pública) e Secretaria de Saúde do Estado, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi encaminhada.