Karen Basilio Gonçalves, 22 anos, foi agredida por uma enfermeira de 53 anos, na tarde desta quinta-feira (7), no CRS (Centro Regional de Saúde) Nova Bahia, durante atendimento da filha de 3 anos, em Campo Grande. A jovem se desentendeu com a funcionária durante aplicação de uma Benzetacil, na criança, feita no posto, em Campo Grande
Segundo relato da jovem, ela chegou na unidade de saúde por volta das 13h, mas só conseguiu atendimento depois das 15h. Após passar por atendimento, o médico indicou que a criança tomasse uma Benzetacil.
Na sala de medicação, enquanto a mãe segurava a criança, a enfermeira preparou a injeção, mas demorou para aplicar, segundo a mãe. "Benzetacil precisa ser preparada e aplicada na mesma hora, e não aconteceu. Avisei ela, pois tenho conhecimento, a seringa entupiu e ela precisou preparar uma nova", conta a jovem.
Ao ser orientada pela mãe sobre a agilidade na aplicação, a jovem diz que a enfermeira não gostou e na segunda tentativa agiu com truculência na hora de aplicar a injeção na criança.
"Ela disse que ela era a profissional e tinha 30 anos de carreira, mas houve destrato na hora de lidar com a criança", diz a jovem.
Nervosa com a situação, mãe e enfermeira começaram a discutir, momento que a jovem pegou a filha no colo para sair da sala e houve a agressão. "Ela saiu atrás de mim na porta falando as coisas, me empurrou com a minha filha no colo e ainda jogou um frasco que acertou minha filha e ela começou a chorar", detalha.
Médicos e funcionários foram até o local para conter o desentendimento e controlar a funcionária. "Trancaram ela em uma sala, sai dali, encontrei uma viatura da polícia e relatei tudo o que aconteceu, mas quando os policiais foram atrás, não deixaram ela falar, disseram que ela estava tomando medicação e depois iria até a delegacia", narra a mãe.
A jovem sofreu arranhões no braço e um corte na mão direita.
"Passei hora esperando atendimento e não tinha médico para atender tanta gente que tinha ali no posto, mas no momento da briga brotou vários para separar", informa.
A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) para verificar o que será feito diante da situação e aguarda retorno.