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Paciente com sangramento contínuo denuncia aparelho quebrado em hospital de Campo Grande

Unidade de saúde diz que há fila para radio e quimioterapia, e regulação é feita pela Sesau

A paciente Maristela Pereira de Souza, 43 anos, denuncia que teve o tratamento de câncer no colo do útero adiado. Ela teria ouvido de funcionários do hospital de Campo Grande que o motivo seria um aparelho quebrado. No momento, ela sofre com hemorragia intensa e está desesperada. 

O sofrimento da moradora do Nova Lima começou, quando passou seis meses em postos de saúde, com hemorragia, até ser diagnosticada com câncer no colo do útero. 

Após muita luta, Maristela conseguiu consulta no em Campo Grande, no dia 3 de novembro. Um médico, diz a paciente, observou que ela deveria iniciar tratamento urgente, com sessões de quimio e radioterapia. No entanto, ela teve problemas na hora de marcar os procedimentos. 

''A moça pegou e falou: ‘a máquina está estragada' e que meu nome iria para uma fila de espera’’, conta a paciente, que diz perder sangue todos os dias.

Ela acrescentou que voltou à sala do profissional de saúde e este foi até à recepção e reforçou que o tratamento era urgente. No entanto, teria ouvido a mesma explicação. ''Ele falou pra moça que eu não poderia esperar e escreveu no papel: 'urgente''', garante Maristela. 

Ainda segundo o relato, a lista de espera estaria grande e isso pode piorar a saúde da paciente. 

Maristela garante ter ouvido sobre aparelho quebrado Câncer no útero causa hemorragia em paciente. (Foto: Repórter Top)

Saúde

A moradora conta que as hemorragias lhe causam anemia intensa, tanto que já passou por transfusão de sangue. 

''Não posso perder esse tipo de sangue que eu recebi e a anemia quando vem, vem forte'', lamentou mais uma vez Maristela. A paciente diz que tem consulta agendada para dia 16 de novembro, mas não é para os procedimentos indicados pelo médico que a atendeu no dia 3. 

Resposta

A assessoria do Hospital do Câncer Alfredo Abrão consultou a Coordenação de Atendimento, que informou que a paciente foi admitida no dia 3 de novembro. 

Ainda segundo a resposta, uma funcionária observou que quem faz a regulação para radio e quimioterapia é a Secretaria Municipal de Saúde, que pode encaminhar a paciente tanto para aquela unidade quanto para o Hospital Universitário. Destacou também que há uma fila de espera, mas que o agendamento está no prazo legal. 

''Eles encaminham para a gente conforme o paciente mais grave ou a solicitação mais antiga no sistema'', informou a Coordenação de Atendimento. 

''Ela iniciou o tratamento ontem [3 de novembro] e a gente tem a 'Lei dos 60 dias', diz outro trecho da resposta do hospital. 

Sobre o questionamento específico, sobre algum tipo de aparelho quebrado, o HCAA não respondeu. 

Sobre as intercorrências da paciente, o comunicado diz que ''o HCAA possui um Pronto Atendimentos 24h, exclusivo para pacientes do hospital, à disposição para quaisquer intercorrências/urgências''. 

Sesau

Também questionamos a Sesau sobre a regulação da paciente para iniciar a quimio e radioterapia. A resposta é que a regulação dela para radio e quimioterapia estão dentro do prazo legal. A Sesau informou ainda que, como o caso foi classificado como ''urgência'', pode ter o trâmite acelerado. 

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