O campo-grandense pede medidas mais drásticas e rígidas no combate ao novo coronavírus. De Lei seca a bares fechados, a cobrança é urgente por parte da população. É o que aponta pesquisa feita com 1.200 pessoas no fim de julho.
Hoje, Campo Grande tem 11.458 casos confirmados e 152 mortes do Sars-Cov-2, o novo coronavírus. Mesmo com toque de recolher, todos os dias conveniências são fechadas de madrugada e pessoas mandadas para casa, só para citar um dos desrespeitos às normas de Saúde municipais. E é justamente mais rigor nessa fiscalização que a população cobra.
Dos 1.200 entrevistados ouvidos, nas sete regiões da cidade, 69% são favoráveis a medidas mais severas. Outros 19% consideram que toda cidade poderia abrir, desde que seguindo regras rígidas de segurança; 7% abririam o comércio, mas deixando o grupo de risco em casa. Apenas 2% são favoráveis ao fim total da quarentena e 3% não souberam responder a pergunta 'diante do aumento de casos que vem ocorrendo, para os próximos dias qual a sua opinião?'.
Itop é o Instituto TopMídia de Pesquisas, que realiza levantamentos mensais sobre os mais diferentes temas de Mato Grosso do Sul. Nesta pesquisa em questão, não há número de registro, já que não tem cunho eleitoral
Das medidas já tomadas, o Itop perguntou quais tiveram mais aprovação do campo-grandense. A suspensão de eventos e aglomerações (85% das citações dos entrevistados) e o fechamento dos bares e restaurantes (65%) demonstram o clamor público pela Lei Seca. A soma das respostas ultrapassa 100% já que cada entrevistado poderia apontar vários itens. Veja o quadro:
Segundo quadro mostra a importância dada pelo campo-grandense à medidas governamentais, mesmo que mais rígidas. Acompanhe:
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) acompanha a crise de perto, e afirma que por enquanto não há necessidade de lockdown em Campo Grande.
As ações municipais têm apoio da população. 62% dos entrevistados aponta a condição de Marquinhos na crise como ótima ou boa. Veja: