Os quatro integrantes de uma quadrilha de São Paulo, presos na manhã desse domingo (20), no Aeroporto Internacional de Campo Grande, acusados de cometerem um assalto em um prédio de luxo da Capital, tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça na manhã desta segunda-feira (21). 

Durante a audiência de custódia, o juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira destacou que, “pelas condições de como o crime foi cometido, praticado com emprego de grave ameaça e violência a pessoa, aliado à ausência de comprovação de trabalho lícito e residência fixa, inclusive não tendo residência no distrito da culpa, entendo não ser recomendável a concessão de liberdade provisória”. 

Dessa forma, todos os quatro tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva, e serão encaminhados para um presídio da Capital, onde estarão à disposição da Justiça. 

O caso

Segundo a polícia, durante o crime, a vítima, de aproximadamente 80 anos foi amarrada, amordaçada e ainda teve suas joias e outros pertences subtraídos. 

Considerando que o GARRAS participou da investigação de um crime ocorrido em 2021, no qual uma quadrilha de São Paulo esteve nesta capital e realizou crimes de forma semelhante, sendo os integrantes do grupo criminoso identificados e presos por esta Delegacia Especializada, foram realizadas novas diligências para verificar o vínculo entre estes fatos, culminando na identificação dos suspeitos.

No andamento das investigações, foi possível apurar que os suspeitos teriam como plano de fuga realizar um voo para São Paulo/SP. 

Diante dos fatos, os policiais civis foram até o aeroporto internacional de Campo Grande, onde os suspeitos foram abordados, tentaram fugir, mas foram capturados e presos.

Após a prisão, foi localizada parte das joias roubadas da vítima, bem como uma quantia em dinheiro e as roupas utilizadas pelos suspeitos para prática criminosa. Um dos suspeitos apresentou documento falso durante a abordagem.

Todos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia para a formalização do flagrante. Eles irão responder por roubo majorado pelo concurso de pessoas e de uso de documento falso.