O juiz corregedor Walter Nunes da Silva Júnior, do Rio Grande do Norte, destacou que o prazo para o empresário Jamil Name, ficar no Presídio Federal de Segurança Máxima, em Mossoró, vai expirar em cinco de outubro. Sendo assim, o chefe da milícia em Campo Grande pode voltar a MS e ficar em presídio estadual.
O magistrado disse que o período de permanência da segunda inclusão de Name nesse presídio federal é de um ano. Também destacou as derrotas que a defesa da família de Name teve ao pedir o retorno para presídio de Mato Grosso do Sul, tanto no STJ quanto no STF.
A informação foi enviada pelas autoridades potiguares para dar ciência à Justiça Estadual de MS que Name deverá ser enviado de volta a MS. Diante da proximidade do vencimento do prazo, a 1 ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, comandada pelo juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, havia pedido detalhes ao magistrado do RN.
Não pode
O Ministério Público Estadual, por meio do Gaeco, se manifesta contra o retorno de Name. O principal argumento é que a Name e a família estariam planejando um atentado ao chefe do Garras, delegado Fábio Peró e aos promotores que atuaram na operação Omertà.
Segundo o MPE, há também o bilhete contendo detalhes das autoridades que seriam alvo do ataques da organização criminosa.
Caso a Justiça Estadual não consiga a permanência em outro presídio federal, Name ficará no Complexo Prisional do Jardim Noroeste, tido pelas autoridades, como vulnerável.