Com crise renal e pedra presa no canal urinário, a autônoma Juliana Coene Diniz de Freitas, 29 anos, está há 24 horas internada no CRS (Centro Regional de Saúde) do Coophavila II, a espera de uma vaga em um hospital de Campo Grande.
Segundo a mãe, Lislaine Coene Diniz, 45 anos, que acompanha a filha, a jovem estava trabalhando em uma cidade do interior, quando começou a passar mal no sábado (26). "Ela fez um raio-X e o caso foi piorando, a pedra desceu e ela precisou internar", explica.
Há 24 horas aguardando regulação para um hospital, a jovem conheceu outros pacientes no CRS que também aguardam regulação para hospitais da Capital e estão há mais dias internados na unidade de saúde.
"Meu medo é essa pedra impedir a urina de passar e ela voltar para o rim, minha filha morre a espera de uma vaga", diz a mãe indignada.
A médica que atendeu a jovem na unidade de saúde, disponibilizou um papel para que a mãe pudesse entrar com pedido de vaga através da Defensoria Pública.
"A gente só precisa que ela seja atendida em um hospital que tenha um especialista que possa resolver o caso dela", pede Lislaine.
Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informou que a paciente aguarda disponibilidade de vaga para uma unidade hospitalar há um dia. "A Sesau informa que a paciente está estável e segue medicada recebendo analgesia. Além de receber atendimento e o monitoramento pelas equipes do CRS Coophavilla II", diz.
* Matéria editada às 14h04 para acréscimo da posição da Sesau