Juiz Aluizio Pereira dos Santos decretou prisão preventiva de Jamil Name, do filho dele, Jamil Name Filho, do policial civil Vladenilson Daniel Olmedo, todos suspeitos de executar o estudante Matheus Coutinho Xavier, no dia 9 de abril deste ano, no jardim Bela Vista, em Campo Grande.
A decisão do magistrado foi assinada nesta terça-feira (26). O pedido à Justiça foi feito pelos delegados da Polícia Civil, Carlos Delano, João Paulo Sartori, Fábio Peró e Daniella Kades.
Além das prisões de pai, filho e policial civil, o juiz converteu a prisão temporária de José Moreira Freires, Juanil Miranda Lima, Eurico dos Santos Mota e do guarda municipal Marcelo Rios para preventiva.
Mateus foi morto no lugar do pai, Paulo Xavier. (Foto: arquivo pessoal)
Jamil e o filho estão em um presídio federal em Mossoró (RN). Eurico é o hacker contratado pelo grupo criminoso, que estava foragido e foi preso dias atrás.
Os delegados destacaram que o grupo é perigoso e articulado, por isso a necessidade da prisão.
''...durante as investigações, ficou demonstrado que todos os representados, em autêntica divisão de tarefas, meticulosamente planejaram a morte de Paulo Roberto Teixeira, mas por erro na execução, ceifaram a vida de Matheus, sendo que o móvel delitivo estaria atrelado ao fato de a 'vítima visada estar envolvida numa negociação de uma fazenda, tendo pego o dinheiro e sumido com ele', ou uma 'possível mudança de lado de Paulo que passou a ajudar o advogado Antônio Augusto, distanciando-se dos Names."
No pedido, consta que os suspeitos devem responder por homicídio, porte ilegal de arma de fogo e receptação de um carro Ônix, usado na morte de Matheus. Há ainda a citação a ameaça sofrida pelo delegado Fábio Peró e também uma possível retaliação do grupo criminoso contra as testemunhas.