sábado, 23 de novembro de 2024

Busca

sábado, 23 de novembro de 2024

Link WhatsApp

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp Top Mídia News
Campo Grande

22/07/2020 07:00

Irmã de rapaz que desapareceu é diarista e batalha para melhorar a vida de menino especial

Ela afirma que tirou o irmão de uma favela para morar em uma casa no bairro Noroeste

Agnaldo Ferreira Pinto, 36 anos, foi encontrado com a ajuda dos leitores do TopMídiaNews no bairro Celina Jalad, em Campo Grande. A irmã do rapaz, Marli Ferreira Lemos, 52 anos, conta que o dia a dia da família é difícil e que segurar Agnaldo em casa, é uma missão quase que impossível.

Ela trabalha como diarista e afirma que descobriu há pouco tempo que era irmã do rapaz e tiro ele, a uma tia idosa, de uma favela. “Eu fui atrás dele, vi que ele morava em uma favela com minha tia, que criou ele. Ele ficava pela rua e ela morando lá. Ele cresceu na rua, anda para todos os lados, todo mundo em Campo Grande conhece ele, principalmente quem passa muito pelos terminais de ônibus. A mãe dele foi embora e a última vez que eu vi ele, foi no enterro do meu pai, ela tinha 4 anos. Depois que descobri que ele era meu irmão, que já estava adulto”.

A diarista construiu duas peças na casa onde mora no bairro Noroeste, em Campo Grande e abrigou Agnaldo e a tia. “As pessoas falam que uso dinheiro dele, uso sim, para transportar ele para a escola, porque antes eu levava ele de ônibus, mas nos terminais ele corria para outros veículos, subia em um, descia pela porta de trás. Até o dia que cai levando ele e meus filhos falaram que o certo era pagar um veículo para levar ele e hoje eu pago transporte para levar e trazer ele. Ele tem televisão, DVD, tem uma piscina que recomendaram que eu comprasse inflável, mas ele sempre quer sair e não tenho como segurar ele, se a gente tenta segurar ele, ele fica agressivo”.

Marli destaca que as pessoas criticam ao ver Agnaldo na rua, mas não sabem como é o dia a dia da família. “Disseram que vão me denunciar, eu tirei ele da favela para tentar dar uma vida digna para ele e para minha tia, infelizmente não temos força para obrigar ele a ficar dentro de casa. Eu fico preocupada quando ele sai, mas se a gente tentar impedir, ele bate. Ele é um menino especial, não age de maldade. Ele está na escola, eu tento fazer o meu máximo por ele”.   Luzia, Vila nAsser, Caioaba, coloquei no face, tem escola especial que ele fica Ceadem, mas ele vai na escola, tr

 

 

Loading

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias