Mais de 35 organizações se uniram e entregaram, na manhã de hoje (7), carta com pedido de lockdown em Campo Grande. Intitulada “Em Defesa do Direito de Viver em Campo Grande”, o documento foi entregue na Defensoria Pública Estadual, no Parque dos Poderes.
“Vimos a público conclamar as autoridades para que tomem medidas urgentes em relação ao enfrentamento da COVID-19 em Campo Grande. É passada a hora do lockdown! As festas podem ser adiadas, a morte não”, diz trecho do documento, que pede para que vereadores e vereadoras, Ministério Público e deputados se manifestem em apoio à medida.
Conforme informado pela doutora em assistência social Estela Scandola, a adoção da medida restritiva é urgente devido às inúmeras perdas pela covid-19.
“Nós conseguimos, em 4 horas, 35 organizações, foi um trabalho coletivo imenso. A entrega na Defensoria é em apoio a audiência que ocorre hoje. É urgente que tenha o lockdown”, destacou.
O documento pede ainda que o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), se posicione.
“Prefeito, aja rapidamente! Tenha um só discurso e uma só prática: proteger as vidas. Determine o fechamento do comércio, dos serviços. Diminua o horário dos serviços essenciais que não são unidades de saúde. O que é essencial agora é menos gente contaminada Coragem, Prefeito”.
AUDIÊNCIA
O juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, marcou audiência de conciliação entre Prefeitura e Defensoria Pública de MS, para hoje (7), às 13h30, antes de decidir sobre o lockdown.
Conforme o processo, Nevia disse que agora é ‘’oportuno’’ e ‘’recomendável’’ a composição das partes, ou seja, a Prefeitura da Capital, que é contra o isolamento social severo, e a Defensoria Pública, que pediu a medida extrema em ação civil pública.
Antes disso, José Henrique havia dado prazo de 72 horas para a Prefeitura se manifestar sobre o pedido de lockdown da DPMS.
A tentativa de conciliação vai envolver as partes da ação, mas o juiz convidou o Ministério Público Estadual e a Junta Comercial de MS.
CONFIRA LISTA DE ASSINATURAS:
Associação Brasileira de Enfermagem – ABEN/MS (aben-ms@abennacional.org.br)
Associação Brasileira de Redução de Danos – ABORDA
Associação dos Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania/MS - ADJC/MS
Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – ADUEMS
Central Única das Favelas – CUFA/MS
Central Única dos Trabalhadores – CUT/MS
Centro de Defesa dos Direitos Humanos – CDDH Marçal de Souza Tupã-i
Coletivo Terra Vermelha
Comissão Regional de Justiça e Paz – CRJP
Conselho Estadual da Pessoa Humana
Conselho Regional de Biologia – CRB
Conselho Regional de Enfermagem - COREN
Conselho Regional de Psicologia – CRP
Conselho Regional de Serviço Social – CRESS
Frente Brasil Popular de Mato Grosso do Sul- FBP/MS
Frente Estadual em Defesa do SUS/MS
Instituto de Direitos Humanos do Estado de Mato Grosso do Sul José do Nascimento
Instituto Mulher Negra do Pantanal
Juristas pela Democracia - MS
Marcha Mundial de Mulheres – MS
Movimento Mãe Águia
Movimento Negro Unificado – MNU
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST
Núcleo de Defensoria Jurídica Popular – NAJUP/ MS
ONG Águia Morena
Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – Coletivo Diversas Feministas de Mato Grosso do Sul. (diversasfeministas.ms@gmail.com)
Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul - SINDJOR
Sindicato dos Psicólogos de Mato Grosso do Sul - SINPSI MS
Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica - SINASEFE
Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social de Ms – SINTSS
Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso do Sul - SINTSEP/MS
Sindicato dos Trabalhadores da Previdência Social de Mato Grosso do Sul - SINTSPREV
SLAM Camélias
União Brasileira de Mulheres – MS
União da Juventude Socialista- UJS/MS
União de Negros e Negras pela Igualdade - UNEGRO