A criadora de conteúdo digital para o público da direita e ex-candidata a deputada federal por MS, Juliana Gaioso, foi um dos alvos da Operação da Polícia Federal, ocorrida na manhã desta quinta-feira (15), em oito estados do Brasil, sendo um deles Mato Grosso do Sul. 

Dentre os 17 mandados que estão sendo cumpridos no Estado, está o da influencer, que é dona de uma página intitulada “direita pelo Brasil”, onde a informação foi divulgada através de uma publicação. 

No post aparece a seguinte mensagem: “Urgente: polícia federal está na casa da Juliana nesse exato momento”. 

Nos stories foi publicado um vídeo do pastor Thiago Bezerra, informando que o celular de Juliana havia sido apreendido durante a Operação autorizada pelo Ministro do STF, Alexandre de Moraes. 

A ex-candidata à deputada federal é citada em um relatório como uma das possíveis organizadoras das manifestações que ocorrem desde o fim das eleições, que elegeu o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. 

Contrariados, os manifestantes fecharam rodovias e, desde o dia 31 de outubro, estão acampados em frente ao Comando Militar do Oeste – CMO, pedindo por intervenção militar. 

O empresário e ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa, também está entre os investigados. Em nota, ele disse que atuou "dentro da estrita legalidade" e "sempre se expressará para apoiar e defender a democracia, o estado democrático de direito e as liberdades individuais e coletivas previstas na Constituição do Brasil".

A assessoria de comunicação da Polícia Federal ainda não informou os nomes de todos os envolvidos na Operação.