Os bombeiros precisaram redobrar a atenção e os trabalhos para atender as ocorrências de incêndios em vegetação em Campo Grande. Todo esse esforço foi colocado em prática em virtude do aumento de queimadas no primeiro semestre deste ano, que contou com a ajuda da estiagem dos últimos meses.
Nas redes sociais, a corporação atualizou o cenário no primeiro semestre que apresentou um ritmo acelerado de incêndios. Para efeito de comparação, entre o dia 1° de janeiro ao dia 19 de julho do ano passado, foram registradas 1.670 ocorrências de incêndio.
No entanto, esse número foi ultrapassado com tranquilidade em meio a estiagem que Mato Grosso do Sul e sua capital Campo Grande passam. No mesmo período, 1.820 ocorrências foram registradas.
"A fumaça causa problemas sérios para todos, principalmente quem já sofre com alguma doença respiratória", alertou o Corpo de Bombeiros.
Porém, esse cenário não é somente na capital sul-mato-grossense. Recentemente, os episódios de queimadas e incêndios florestais trouxeram preocupação para as áreas pantaneiras do estado.
Como visto anteriormente, o Pantanal sofreu com as queimadas e passou pela pior época de queimadas da história.
No mês de junho, por exemplo, a seca e os grandes números de focos de incêndio fizeram o Governo do Estado declararem situação de emergência. Na Serra da Bodoquena, os esforços foram ainda mais redobrados por conta do temor em atingir áreas mais complexas, assim como aconteceu em Bonito.
Um dos principais cenários turísticos da cidade foi afetada pelos incêndios e o Corpo de Bombeiros reproduziu uma imagem triste, onde uma sucuri de 5 metros não resistiu aos incêndios florestais e acabou morrendo.