Com o fêmur quebrado há uma semana, Maria Antônia Barbosa de Jesus, de 69 anos, luta contra a dor da espera de uma vaga de transferência hospitalar para uma das unidades públicas de Campo Grande ou Dourados. Moradora do Bairro João Zardo, em Rio Brilhante, a idosa fraturou o osso ao cair no banheiro de casa durante o banho.
David Luan, de 32 anos, neto da paciente, conta que a avó estava tomando banho quando a queda ocorreu. Além disso, segundo ele, a avó está sendo bem cuidada pela equipe médica do hospital de Rio Brilhante, mas a luta agora é por uma vaga de transferência.
"O hospital já fez diversos pedidos de transferência desde o dia da internação dela, mas todos foram negados pelos hospitais de Campo Grande e Dourados, o que faz com que fiquemos mais preocupados com a saúde dela. Ela já havia feito uma cirurgia há muito tempo, mas nada nunca deu problema", relata.
O neto ainda relata sobre o medo de que a demora para a transferência resulte em algo pior, como uma infecção hospitalar.
"Nossa preocupação, enquanto família, é que a demora pela transferência resulte em alguma infecção hospitalar. Por mais que ela esteja sendo bem cuidada pela equipe médica em Rio Brilhante, ainda assim existe o risco de contrair qualquer infecção, fazendo com que o caso dela piore", conta.
Segundo David, a resposta dos hospitais de Campo Grande e Dourados é de que as unidades estão lotadas e não comportam um novo paciente e, por isso, a avó precisa aguardar uma nova abertura de vaga para cirurgia, mesmo o caso dela sendo de urgência.
Relacionadas as vagas de transferência de pacientes para as duas cidades, o TopMídiaNews tentou entrar com contato com as secretarias de saúde para entender a situação e obter uma nota de retorno em relação à lotação das unidades, mas até o momento não foi possível o retorno.
O espaço fica aberto para a manifestação de qualquer uma das partes.