Enquanto o Brasil ultrapassou as 3 mil mortes diárias, Mato Grosso do Sul bate recordes seguidos de internações, com falta de leitos de UTI e estoques de sedativos e medicamentos baixíssimos, e até mesmo a Fiocruz pede lockdown no Estado, empresários preparam protestos contra o fechamento do comércio em Campo Grande.
A manifestação é organizada pela CDL Campo Grande, Associação das Academias, “empresários de vários segmentos, empreendedores e motoristas de aplicativos”. A carreata está marcada para esta quinta-feira (25), com concentração no Yoted, localizado na Avenida Afonso Pena.
O grupo exige a reabertura das academias e do varejo – que recebeu autorização para trabalhar no modo delivery a partir de hoje, a redução dos impostos sobre os combustíveis e a reabertura dos bares e restaurantes até meia-noite, o que implicaria na redução do toque de recolher em todo Mato Grosso do Sul.
“Esta será uma manifestação apartidária, com foco na sobrevivência de Campo Grande que está à beira de um colapso, com a falência de milhares de empresas e o desemprego de pais e mães de família. Sua participação é fundamental para mostrarmos a nossa força”, diz o comunicado espalhado nas redes sociais.
Para evitar mídia negativa, os organizadores pedem que todos usem máscara, até mesmo dentro dos carros, respeitem as regras de trânsito, evitem descer dos carros, evitem demonstrar questões partidárias, seja para A ou B porque “não é o foco do movimento” e “usem preto, levem bandeiras ou balões pretos”.