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Campo Grande

há 2 meses

Há 25 anos como flanelinha, idosa sofre assalto durante trabalho e revolta estudantes

Crime ocorreu na Av. Ceará, em frente a universidade; este não foi o primeiro incidente enfrentado por ela enquanto trabalhava

A Dona Mariza, de 64 anos, foi vítima de um roubo enquanto trabalhava nas ruas como flanelinha, cuidando dos carros de alunos de uma faculdade na Avenida Ceará, em Campo Grande. Conhecida e querida na região, ela teve sua bolsa levada, contendo chaves, cartão bancário, passe de ônibus e todo o dinheiro que havia recebido naquele dia.

"Eu estava trabalhando, levaram minha bolsa com chave, cartão, passe de ônibus que ganhei. Desde 2000 trabalho aqui e nunca aconteceu isso", conta.

O crime aconteceu na manhã do dia 19 de setembro, por volta das 10h, por um homem que após o roubou, ainda fugiu de ônibus. O caso gerou revolta entre alunos e conhecidos da idosa.

Eles postaram o caso nas redes sociais, na tentativa de encontrar o criminoso e recuperar os objetos roubados. Vídeos de câmeras de segurança do local foram obtidos por conhecidos, e tentativas de identificar o autor do roubo estão sendo feitas de forma independente.

"Covardia isso, com uma senhora de idade, doente, trabalhando, e vocês fazem isso", desabafou um internauta indignado. 

Este não foi o primeiro incidente enfrentado por Dona Mariza enquanto trabalhava. Ela conta que já havia sido ferida com uma faca em uma tentativa de impedir um roubo, além de ter sofrido uma queda ao tentar proteger uma moto em outra ocasião.

"Já levei facada no braço cuidando dos carros dos alunos na rua. Levei facada tentando defender uma moto quando um homem tentou roubar o retrovisor. Já coloquei pino na perna quando caí tentando defender outro roubo", relembrou.

A falta de ação policial também foi alvo de críticas entre os que conhecem Dona Mariza. "Nesse roubo da bolsa, a polícia não fez nada. Estou rezando para encontrarem e Deus me proteger", conta.

Mesmo com todos os desafios e a violência enfrentada, ela segue trabalhando, demonstrando força de vontade em continuar trabalhando. "Desde 2000 estou aqui, nunca tinha acontecido. Faz quase 25 anos que sigo neste trabalho", disse ela.

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