Os três guardas municipais envolvidos no protesto mobilizado por trabalhadoras, no Terminal Morenão, na última sexta-feira (15), em Campo Grande, foram afastados e tiveram o porte de armas suspenso por 60 dias, prazo em que o caso deverá ser investigado.
Em edição do Diário Oficial do Município de hoje (18), o secretário especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, assinou as medidas tomadas e solicitou a abertura de um processo administrativo.
Ele destacou que o prazo para a investigação é de 60 dias. Em entrevista coletiva, juntamente com o comandante da Guarda Civil Metropolitana, Anderson Gonzaga, e o comandante do GPI (Grupo de Pronta Intervenção), Jair Viana, Valério destacou que o procedimento adotado pelos profissionais foi incorreto.
Segundo o secretário, houve falha na abordagem, já que a orientação é iniciar um diálogo até se esgotar essa opção. Além disso, o spray não era apropriado para situação, já que tinha mulheres e crianças no protesto.
Valério reforçou que já determinou que os guardas do GPI passem por um novo treinamento, para melhorar esse entendimento.
Questionado sobre a falha do spray de pimenta usado pela equipe, o secretário destacou que alguns foram comprados em 2016, portanto, alguns vencem no final de 2016 e que a corporação se prepara para comprar novos equipamentos .
Os guardas do GPI foram acionados através de um número de telefone, entretanto, segundo o secretário, esses profissionais só são acionados em caso de via obstruída, dano ao patrimônio, apoio a forças de segurança e, sendo assim, a investigação vai buscar o responsável pelo acionamento.