O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Gaeco - Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, realiza, nesta segunda-feira (12), a Operação Chip em Campo Grande.
O alvo principal é o sistema prisional, os três mandados de prisão temporárias já foram cumpridos e 5 mandados de busca e apreensão. Durante a Operação, foram apurados os crimes de corrupção, peculato, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Os trabalhos de busca aconteceram durante todo o dia na área administrativa do presídio, nas cantinas, setor de trabalho dos presos e nas celas. Foram encontrados, no Instituto Penal de Campo Grande, 24 aparelhos celulares, 24 carregadores, 19 fones de ouvido e 7 chips; 562 gramas de maconha; 626 gramas de a cocaína.
Todos os presos já estão recolhidos. Fúlvio Ramires da Silva o diretor do IPCG, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e pagará fiança de cerca de 900 reais.
Na casa do agente penitenciário Cleiton Paulino de Souza preso,foram encontrados 23 celulares, alguns embalados e prontos para serem entregues no presídio, além de balança de precisão e oito mil seiscentos e vinte e sete reais em dinheiro.
O nome da operação CHIP é em referência ao agente penitenciário preso e suspeito de levar celulares e chips para dentro do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) e conta com o apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar.
A operação encerra com o bagageiro de uma caminhonete lotado de alimentos apreendidos no IPCG, como são proibidos de serem comercializados em estabelecimentos penais conforme Termo de Ajuste de Conduta firmado entre o Ministério Público e a Agepen no interior do presídio. Todos os alimentos foram recolhidos e doados ao Asilo São João Bosco.