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Campo Grande

14/01/2018 14:43

Funcionária pública acusa motorista de aplicativo de racismo

Ele teria negado fazer uma corrida ao ver que o passageiro era negro

Anita Borba denunciou por meio das redes sociais um suposto caso de racismo envolvendo um motorista da UBER. Segundo ela, o motorista inicialmente tinha aceitado uma corrida pedida pelo aplicativo do celular dela, para um vizinho. Porém, ao chegar no local, teria se negado a embarcar o passageiro, pois ele seria negro.

“Sou usuária do aplicativo UBER. Uso em média de três vezes ao dia, além de meus vizinhos que sempre solicitam através de meu celular. Hoje meu vizinho pediu para que chamasse, pois, iria visitar a mãe. Ao chegar, o motorista aguardou mais um minuto e o vizinho, que está usando muletas, pois sofreu um acidente, surgiu com sua filhinha de 4 anos. A reação deste motorista foi explícita. Reagiu imediatamente dizendo que não faria aquela corrida por ser muito distante”, narrou.

Segundo ela, o comportamento do motorista mudou quando ele viu o passageiro. “Acontece que o meu vizinho é negro, e o imbecil nem soube explicar, pois até então, não imaginava uma reação absurda como esta. O local ele sabia na hora em que me atendeu, pois, o aplicativo pede o endereço. Fiquei indignada e comecei a fazer perguntas, as quais ele não respondeu, e passei a gritar e acusa-lo de racista. Ele saiu queimando pneus fugindo da discussão”, afirmou sobre a situação.

Para Anita, que é funcionária pública, o que a deixou mais triste foi a reação dos vizinhos, que se dizem acostumados com a situação. “O que deixou arrasada foi a reação de meu vizinho e de sua esposa. Absolutamente sem uma reação. Antes de eu interferir, ele disse que "tudo bem, o senhor carrega quem quiser". E ainda me pediu calma, pois era acostumado a ser tratado assim desde que se conhecia por gente. Não me calarei. Já denunciei ao UBER, e agora vou conversar com ele para entrar com um processo. Chamei outro e ele foi atendido com muita educação. Assim que o vizinho autorizar divulgarei o nome do racista. Ele tem medo de represálias”, disse, preferindo manter a identidade do motorista em sigilo. 


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