Nos dias 15 e 16 (sexta e sábado), a prefeitura de Campo Grande realiza uma força-tarefa de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya – na região das Moreninhas. A região foi escolhida para receber a ação realizada em conjunto entre as secretarias de Saúde (Sesau), Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e comunidade, por apresentar alto índice de infestação do mosquito, segundo último Levantamento Rápido de Infestação por Aedes (LiRaa) divulgado em outubro.
Na sexta-feira, a concentração será a partir das 7 horas, em frente ao Parque Jacques da Luz (Rua Copaíba s/n), de onde os agentes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) irão sair e percorrer algumas ruas do bairro, fazendo a orientação dos moradores sobre a importância da prevenção e o cuidado para evitar a proliferação do mosquito, bem como solicitando a retirada dos materiais inservíveis.
Estes materiais serão recolhidos com auxílio de máquinas e caminhões da Sisep e encaminhados para descarte e reciclagem.
No sábado (16), a partir de 8 horas, será realizada blitz educativa no encontro entre as ruas Anaca e Barreiras, com distribuição de panfletos e caminhada.
A ação conta com apoio da Câmara Municipal, através do vereador Chiquinho Telles (PSD), representante da região, que destaca a importância da mobilização e participação de todos.
Segundo o parlamentar, o envolvimento dos moradores é fundamental para o sucesso de toda a programação. “Precisamos da participação de todos os diretores de escolas, professores, dos colaboradores dos Ceinfs, das lideranças comunitárias, enfim, de toda a comunidade para fortalecermos esta ação”, convocou.
Guerra contra o Aedes
Desde o inicio do ano, a Prefeitura de Campo Grande tem intensificado os trabalhos de combate ao Aedes e lançou a campanha “Operação Mosquito Zero”. Tais ações garantiram uma redução de 95% dos casos notificados de dengue em relação ao ano passado.
Recentemente foi agregado ao trabalho de rotina do CCEV, que engloba a visitação e recolhimento de materiais inservíveis, feito pelos agentes comunitários de saúde e endemias, a utilização de um Drone para mapear e identificar possíveis criadouros e focos do mosquito em locais inacessíveis. Isso garante maior eficiência, pois através deste georreferenciamento é possível executar ações pontuais.
Com a trégua nas chuvas, também foi retomado o serviço do fumacê nos bairros com índice elevado de infestação. Foi iniciado também este ano um projeto piloto para recolhimento de resíduos de grande volume, como sofás e televisores que, descartados de forma irregular, se tornam criadouros do Aedes.
O primeiro bairro a receber o projeto foi o Jardim Noroeste que apresenta pouco mais de 7% de infestação do mosquito. Em uma semana, cerca 10 toneladas de materiais inservíveis, pneus e resíduos de grande volume foram retirados de casas e terrenos.