Andreia Padilha dos Santos Pereira, 26 anos, pede ajuda da população para comprar oxigênio para o pai, que está com suspeita de Covid-19 e não aceita ser internado, em Campo Grande. 

A jovem explica que Jorge Alberto dos Santos Pereira, 51 anos, que atua como agenciador de cargas, chegou a buscar atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Moreninha, mas voltou para casa, com medo de ser intubado. 

“Ele começou a ter febre no dia 27 de maio. Ficou dois dias com febre. Ele foi passar o fim de semana na casa da ex-esposa dele, só que lá, ele ficou acamado, estava sonolento. Ela conseguiu convencer ele a ir até a UPA. Ele chegou lá com muita falta de ar, colocaram ele no oxigênio e deram soro para ele. Meu pai contou que passou uma madrugada agitada, que tiravam ele de um lugar, levavam para outro e foi a madrugada toda assim. Era para ele ser transferido, no outro dia, mas ele resolveu voltar para casa”, conta a filha. 

A filha afirma que Jorge tomou o kit covid, comprado pela sobrinha. Como ele estava com muita falta de ar, a família conseguiu alugar oxigênio pelo valor de R$ 480. 

“Eu só ia ter dinheiro no outro dia, mas ele estava muito mal, com muita falta de ar. Era para durar seis dias o oxigênio, mas acabou antes. Quando acabou, eu não tinha mais dinheiro. Acabei falando com meu pai, pedi se ele tinha R$ 220 para fazer a recarga e ele tinha. Só que essa recarga, dura 24 horas. Meu esposo pediu ajuda de amigos motoristas, eles ajudaram, arrecadamos R$ 1.700. Mas como ele não está bem, ele passou por uma consulta médica no valor de R$ 500, o médico disse que é covid sim e pediu vários exames, como tomografia e outros exames. Agora estamos cotando os exames e com certeza não teremos dinheiro para a nova recarda. Ele está tão preocupado, que está tentando economizar no oxigênio”, diz a filha. 

Segundo Andreia, a recarga custa R$ 220 e se o pedido for feito durante a noite, é cobrado uma taxa de entrega no valor de R$ 80. 

“Ele não aceita ser internado, quando falamos em internar a saturação dele cai, ele fica desesperado, tem muita falta de ar. Quem puder nos ajudar, vamos providenciar os exames agora e toda doação é bem-vinda”, diz a jovem. 

Para ajudar Jorge ligue 67 9.9341-4033.