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Campo Grande

08/06/2020 15:55

Filha apela para trazer corpo de mãe assassinada em Ponta Porã: 'tão cobrando cinco mil'

Familiares que moram em Campo Grande não tem condições de bancar a despesa

Familiares de Dioânia Rodrigues Tomichá, 51 anos, apelam por ajuda financeira para trazer o corpo dela, assassinada a tiros, no sábado (6), em Ponta Porã. No entanto, o traslado do cadáver custa R$ 5 mil e não pode ser parcelado. 

A filha da vítima, Lediane Tomichá Borges, 33 anos, que hoje mora em Brusque (SC), disse que ficou sabendo da perda da mãe somente nesta segunda-feira (8). Ela está aflita, já que a mãe morreu no sábado e o prazo para fazer o enterro naquela cidade é de 24 horas. 

''O rapaz do necrotério [de Ponta Porã], disse que não poderia fazer nada. Na epidemia que tá, como a gente vai fazer pra conseguir cinco mil reais?  A gente não consegue falar com ninguém lá na cidade'', desabafou a mulher. Ela acrescenta que não aceita um enterro que não seja digno para a mãe. 

''Moço, estou desesperada. Não quero que minha mãe seja enterrada em um saco, de qualquer jeito. Ela tem família. Me ajudem, por favor'', completou Lediane.

O TopMídiaNews apurou que um funcionário do necrotério da cidade procurou por familiares de Dioânia, mas não encontrava. Ele foi até a delegacia e descobriu que a vítima do assassinato já tinha sido presa e na ficha dela constava o telefone de parentes em Campo Grande. 

Ainda segundo apurado, um homem em Campo Grande foi avisado e na sequência avisou os parentes de Dioânia. 

No necrotério, a informação é que a geladeira está estragada e por isso só é possível manter o cadáver mais 24 horas, caso contrário será enterrado. 

Para quem quiser informações sobre o caso, basta entrar em contato com: (67) 9 9163-8445 (Ledy). 

O crime

Dioânia morava em uma favela na linha internacional, em Ponta Porã, e era conhecida como ''Diana Negona''. 

O marido que vivia com ela há seis anos relatou que estava dentro de casa fazendo a janta quando ouviu tiros. Em seguia ele viu a mulher caída no chão e dois homens fugindo a pé. Apesar do tempo que convivivam, a testemunha disse que não sabia o nome completo da esposa e não tinha conhecimento dos parentes dela. 

Na ocasião do crime, a Polícia Civil não encontrou nenhum documento de Dioânia, por isso a demora em identificar os parentes dela. Segundo o Ponta Porã Informa, os peritos informaram que a vítima foi atingida por dois tiros de pistola calibre .380. 

* matéria editada para acréscimo de informações

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