Escuridão e banheiros sem condições de uso impedem que desportistas aproveitem o Parque das Nações Indígenas, em plenas férias, em Campo Grande. O parquinho deteriorado também é problema e ''joga água'' no lazer dos pequenos.
O denunciante não quer se identificar, mas garante que se afastou do local e procurou o Belmar Fidalgo para a prática esportiva.
''De dia a areia é quente, à noite é escuro e não tem como os pais levaram as crianças'', aponta o reclamante. Ele acrescenta que a falta de iluminação atrai pessoas suspeitas e bota medo nos frequentadores.
''Já furtaram bolsa e motos na região'', alerta o ex-frequentador, que garante que a situação ocorre desde meados do ano passado.
Ainda de acordo com o denunciante, a falta de iluminação se dá por conta da queima ou mau contato das lâmpadas de led. Na quarta-feira (9), o denunciante ressalvou que duas das seis lâmpadas foram religadas.
Há também a falta de educação e respeito por parte de alguns usuários, que defecam em alguns lugares e andam com cachorros de grande porte soltos, o que é proibido no parque.
''Até barraca tem gente que arma no local e isso não pode'', critica o esportista.
Proibição de cães não é respeitada, diz denunciante. (Foto:Repórter Top)
A administração do parque disse que a equipe de manutenção percorreu o parque e constatou que não há anormalidades com relação às luminárias. Sobre o parquinho, a gestão prometeu verificar se há problemas e providenciar manutenção.
Sobre a proibição de animais domésticos no âmbito do parque, a gerência afirmou que essa restrição se dá por conta da segurança dos visitantes, do próprio animal e dos animais silvestres.
''Sendo assim contamos com a colaboração da população para que possa observar e respeitar a proibição descrita. O regulamento se encontra disponível nas portarias e nas comunicações descritas nas placas de acesso do parque. Mesmo assim, quando identificado pela equipe do parque, as pessoas que insistem circular com animais domésticos são orientadas''.
Sobre a presença de dependentes químicos, a fiscalização, diz a administração, é feita pela Polícia Militar, mas não há registro de casos desta natureza.