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Campo Grande

30/04/2018 07:00

Fechado desde 2016, Hospital da Mulher deve retomar partos e atendimentos só em 2019

Vigilância Sanitária lacrou o centro cirúrgico por questões de insalubridade

Fechado desde dezembro de 2016, o Hospital da Mulher Vó Honória Martins Pereira, nas Moreninhas, será reativado somente em 2019. Pelo menos é o que diz a placa da obra que começou em fevereiro deste ano e terá um ano de duração. Na ocasião que foi fechado, houve polêmica sobre a desativação permanente da unidade.  

No último mês de 2016, a Vigilância Sanitária interditou o centro cirúrgico da maternidade alegando condições de insalubridade nas instalações. As gestantes então foram reguladas para outros locais que realizam parto, principalmente Hospital Universitário e Maternidade Cândido Mariano.

No intervalo entre a interdição e o fechamento para as obras, local funcionou como um consultório ginecológico, porém utilizando só as dependências da recepção e duas salas.

No local, o TopMídiaNews constatou que as obras estão em andamento. Dentro e fora da unidade há materiais de construção e ferramentas por toda a parte.

Obras começaram em fevereiro deste ano

Hospital inaugurado em 2000 volta só em 2019. (Foto: Wesley Ortiz)

Impasse

A comunidade das Moreninhas viveu impasse sobre o futuro do Hospital da Mulher. Um casal, cuja mulher estava grávida de três meses em abril de 2017, ficou sabendo que o prédio teria grandes chances de ser reformado, mas lamentou não ficar pronto até a criança nascer, em novembro.

Deise Rodrigues dos Santos, Presidente do Clube de Mães, esteve no dia em que a obra foi lançada e celebrou o não fechamento do HM. “Essa maternidade não atende apenas às mães das Moreninhas, mas de todas as regiões de Campo Grande”, destacou.

Obras começaram em fevereiro deste ano

Hospital da Mulher será ampliado, promete prefeitura. (Foto: Wesley Ortiz)

Obra

A obra, conforme a prefeitura, está dividida em três etapas, sendo que a primeira e a terceira fase contará com recursos próprios. A segunda etapa terá dinheiro de emendas parlamentares, destinada para projetos estruturais e de novos equipamentos hospitalares.

Com a reforma, o hospital deve voltar a fazer procedimentos pré e pós-parto, bem como será possível habilitá-lo para fazer pequenas cirurgias, além dos atendimentos ambulatoriais de pré-natal e ginecologia.

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