Preocupado com a falta de medicamentos no posto de saúde do bairro Maria Aparecida Pedrossian, o diretor da AMAPE (Associação de Moradores do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian), Breno Fabris afirma que pessoas que enfrentam sérios problemas de saúde estão sem medicamentos porque a farmácia da unidade está fechada.
“A farmácia está fechada por falta de farmacêutico. Isso preocupa, pois tem pessoas idosas, diabéticos e com pressão alta e até mesmo com insuficiência respiratória que precisam de remédio, mas quando chegam, encontram a farmácia fechada”, diz o leitor.
Ele explica ainda que os pacientes que necessitam de remédios são orientados a se deslocar até o posto de saúde do bairro Tiradentes, mas os medicamentos são negados. “Chegando lá, eles não querem fornecer remédio por se tratar de posto de saúde de outro bairro. A população está vulnerável com a falta de farmacêutico no posto, e vulnerável com sua saúde, pois acabam ficando sem remédio”.
Prefeitura
Em nota, a prefeitura rebateu as informações do morador, dizendo que "a dispensação de medicamentos, exceto controlados, está sendo feita normalmente na unidade. Conforme resolução do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASSEMS), tal prática pode ser executada por servidores administrativos entre outros designados pela gerência não havendo prejuízo à população. A unidade estava com déficit também de um administrativo que já foi designado para tal função".
Informando ainda que, "nesta quinta-feira foram convocados dois farmacêuticos aprovados em processo seletivo que serão designados às unidades onde há déficit. É preciso reforçar que Campo Grande é a cidade que possuem a maior quantidade de profissionais farmacêuticos lotados na rede pública de saúde do país e em unidades, conforme o próprio Conselho Federal de Farmácia (CFF)".