A família do pequeno Davi Lucas, sete meses, conta com o apoio da população para proporcionar ao filho o tratamento de correção em uma má-formação congênita em seu órgão genital.

Como o tratamento custa R$ 25 mil, os familiares receberam o apoio da ONG (Organização Não Governamental) “Voluntários do Bem" e realizam um churrasco dançante no dia 23 de setembro, no Rancho do Tio Léo, localizado na Rua Alto da Lapa, 81, no Jardim Centenário, em Campo Grande.

O evento começa às 10h, com a apresentação de diversos artistas do Estado. Os ingressos custam R$ 20 e podem ser adquiridos pelos telefones: (67) 99159-3790 e 99252-9959.

O caso

Os familiares tentaram buscar o atendimento através do SUS (Sistema Único de Saúde), mas a criança entrou em uma fila de espera de até cinco anos.  Conforme a família, uma intervenção menos invasiva e em menor tempo só poderá ser feita de forma particular.

A mãe de Davi, Adriana de Athaide da Silva, conta que vive um relacionamento de oito anos com o pai do pequeno e sempre sonhou em ter um filho. Ela relembra que, durante a gestação, não era possível identificar que Davi tinha um órgão genital masculino, tanto que todo o enxoval e o chá de bebê foram feitos como se a família esperasse uma menina.

“A ultrassom confundiu nós todos e ninguém sabia que era um menino. Foi quando ele nasceu que vimos o órgão masculino, mas com os testículos para dentro. Por baixo, existe uma pequena fissura por onde sai a urina. Foi aí que o levamos no Hospital Universitário onde foram feitos vários exames e enviados à São Paulo para saber o que poderia ser feito neste caso”, disse Adriana.

Ao receber o diagnóstico da má-formação, o pai Américo Damião de Freitas destaca que o hospital que o tratamento era específico e que seriam necessárias cerca de cinco cirurgias para a correção.  

“Também foi nos passado que em uma clínica particular o processo seria mais curto e com apenas três cirurgias já seria possível resolver a má-formação. Não esperávamos que isto acontecesse, mas já que aconteceu, estamos fazendo de tudo para que o bebê tenha menos sofrimento”, diz.

A mãe pede ajuda para que o filho passe pelo procedimento o mais rápido possível. “Ele ainda é pequeno e muito agitado, isso com o passar dos anos vai piorar, então melhor fazer agora. Gostaria de agradecer as pessoas que estão ajudando, mas ainda falta muito e um maior envolvimento para que possamos arcar com as cirurgias”.

Quem não puder comparecer também pode depositar qualquer valor na conta da mãe: Adriana de Athaide da Silva, na Caixa Econômica Federal, agência 0017, dígito 013, conta poupança 31.506-5.

Para entrar em contato com a família ligue 67 99208-8998 e 99157-8096.