As gêmeas univitelinas Isadora e Luísa Ervê nasceram com má formação óssea e precisam de ajuda para conseguir exames e cirurgias, em Campo Grande.
As bebê têm três meses. A mãe Ana Paula dos Santos Ramiro, 30 anos, disse ao TopMídiaNews que as meninas nasceram de 36 semanas com retrognatia mandibular com fissura palatina e malformações ósseas.
A família mora no bairro Tiradentes, em Campo Grande.
“Elas nasceram no dia 23 de março. Os médicos assustaram porque a má formação não apareceu durante a gestação. Eles não sabiam como lidar como caso e acreditavam que as meninas teriam parada cardiorrespiratória. Eles começaram a investigar, fizeram exames e descobriram que por dentro está tudo bem, elas têm todos os órgãos, a parte neurológica está tudo bem”, diz a mãe.
A mãe afirma que as meninas precisam de outros exames e de cirurgias.
“O cariótipo genético não pegou nada. Elas precisam de outros exames genéticos para saber o motivo das alterações. A cirurgia da retrognatia só é feita por ação judicial, até porque pelo Sistema Único de Saúde não dá, tem que judicializar. O médico disse que vai dar os documentos para entrar pela defensoria, mas tudo demora muito e elas precisam com urgência”, explica a mãe.
As crianças não têm o fêmur, nasceram sem as juntas dos braços, com os pezinhos tortos e possuem o queixo para trás.
“Elas usam sonda. Queria levar minhas filhas para Bauru, lá tem a cirurgia que elas precisam. Aqui tem, mas demora muito e tem que judicializar, não podemos demorar, precisamos de rapidez. Temos outros dois filhos, um de 6 anos e outro de 4 anos, os médicos disseram que eles teriam mais chance de nascer assim do que elas e eles nasceram sem problemas de saúde”, ressalta Ana.
A família lançou uma vaquinha virtual para tentar agilizar o processo das meninas de forma mais ágil. A ação arrecadou pouco mais de R$ 2 mil até agora.
Se você quer fazer uma doação através do pix, segue abaixo os dados: PIX: 043.492.851-80.
O TopMídiaNews entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde Pública e a Secretaria de Saúde do Estado, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi encaminhada.