Para a alegria das filhas da dona H. N. A. 99 anos, a idosa conseguiu pelo SUS (Sistema Único de Saúde), remédio para Parkinson, um dos pedidos dos familiares, para atender as necessidades da idosa, em Campo Grande. Enquanto isso, ela espera ainda na justiça a liberação de fraldas geriátricas pela rede pública.
"Conseguimos o remédio, graças a Deus, mas a fralda ainda tramita na Defensoria", explica Eva Nadir, uma das filhas da idosa.
Ainda segundo ela, o remédio foi disponibilizado pelo SUS, mas as filhas foram orientadas sobre como conseguir de forma gratuita o produto em farmácias populares.
"Agora só falta conseguirmos as fraldas", reforça.
Aposentada por idade, assim como a mãe, a filha reclama que entrou com pedido na defensoria para a idosa passar a pegar fraldas pela rede pública. "Enquanto eu trabalhava e fazia as faxinas, conseguia comprar as fraldas, mas agora nós recebemos apenas aposentadoria, são muitos gastos", explica a filha que também possui gastos por conta do câncer.
A indignação da filha é a mãe idosa não receber fraldas pelo CEM (Centro Especializado Municipal).
"Ela foi contribuinte do INSS por anos, e não tem direito a fralda porque não tem LOAS e quem tem LOAS que nunca contribuiu, tem o benefício das fraldas pelo município. Do que adianta pagar a vida inteira e chegar na velhice não ter direitos", reclama.
Enquanto o caso não é tem respostas, a família arca com as despesas das fraldas.