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Campo Grande

há 16 horas

Família acredita em negligência na morte de bebê em UPA de Campo Grande

Bebê chegou na UPA com febre e morreu ao receber medicação intravenosa

Ainda bastante abalados, familiares alegam que houve negligência médica na morte do bebê de 1 mês que morreu após receber medicação intravenosa, na UPA Coronel Antonino, em Campo Grande, na tarde deste sábado (25).

O médico que atendeu o caso declarou que a causa seria registrada como morte natural, porém, a família contesta a causa.

"Todos nós sabemos que qualquer UPA de Campo Grande não tem grandes recursos para diagnóstico tao detalhado como eles colocaram. O médico errou, sim, mas e aí, o que podemos falar, se eles laudam do jeito que querem. Que voz, nós temos nessa situação? Nenhuma né", argumentou uma tia do bebê.

Após o sepultamento da criança, a família informou que pretende buscar uma resposta da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) sobre o caso e também vai procurar ajuda da Justiça.

"Até quando vamos ser negligenciados. Tenho certeza se fosse com os filhos de qualquer médico que estava na UPA Coronel Antonino a situação já tinha resolvido, O culpado já estava pagando pela negligência. Mas nós que somos pobres, temos que simplesmente aceitar e baixar a cabeça para essa situação", desabafou a familiar. 

O caso

Bebê de um mês morreu na tarde deste sábado (25), após dar entrada na UPA Coronel Antonino, em Campo Grande. A criança recebia medicação intravenosa quando sofreu uma parada cardíaca, segundo a família.

De acordo com familiares, o bebê deu entrada na UPA com quadro de febre, passou pela triagem e pela consulta médica. Em seguida, ele foi encaminhado para observação onde passou a tomar medicação para febre na veia, o que fez elevar os batimentos cardíacos para 300 por minutos.

Diante da gravidade, uma nova medicação foi aplicada para controlar os batimentos, mas 30 minutos depois, já não tinha mais o que fazer e o bebê foi a óbito.

Familiares estão abalados e, ao mesmo tempo, revoltados com tudo o que aconteceu, para eles houve negligência médica. Os parentes ainda afirmaram que vão procurar investigar a morte, para saber se houve negligência.

A reportagem entrou em contato com a Sesau e aguarda retorno sobre o caso

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