MARACAJU DEZEMBRO 2024
SEBRAE DEZEMBRO 2024

sexta, 20 de dezembro de 2024

Busca

sexta, 20 de dezembro de 2024

Link WhatsApp

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp Top Mídia News
Campo Grande

17/05/2022 17:00

Entregadores de panfleto enfrentam frio de 8ºC nas ruas de Campo Grande

O desafio maior é fazer com que alguns dos motoristas baixe o vidro e receba o informativo

  • Mesmo com o frio, Maria do Carmo segue trabalhando em suas entregas
  • Mesmo com o frio, Maria do Carmo segue trabalhando em suas entregas
  • Mesmo com o frio, Maria do Carmo segue trabalhando em suas entregas
  • Mesmo com o frio, Maria do Carmo segue trabalhando em suas entregas

Maria do Carmo Cardozo da Silva, de 57 anos levanta todo dia cedo para entregar panfletos nas ruas de Campo Grande. Mesmo com o frio de 8ºC que fez na manhã desta terça-feira (17), ela diz que enfrentou o clima, fez um cafezinho quente e seguiu para a avenida Manoel da Costa Lima, para fazer as entregas.

Do Carmo mora no bairro Parque do Sol. Ela pega o material da empresa e entrega o dia todo até acabar. A campo-grandense mora sozinha, já que os filhos já estão adultos e encaminhados.

Mesmo com o frio, Maria do Carmo segue trabalhando em suas entregas

(Maria do Carmo enfrenta o frio e segue entregando os panfletos. Foto: Silas Lima)

Ela afirma que um dos problemas é que muitos motoristas não abrem a janela do carro para pegar os papeis. De casaco para tentar se esquentar, Maria disse trabalha há três anos no ramo e fica até o final da tarde entregando os panfletos.

“Parece que os motoristas dão mais valor às pessoas que estão pedindo dinheiro, do que pra gente que está trabalhando, e entregando panfletos.”

Um dos motoristas que passava na via disse que o ideal é que todos peguem os folhetos. “Eu sempre pego porque fico com dó. Estão trabalhando, né? Tem que ajudar”, disse uma das condutoras que passava pelo local. 

Também enfrentam o frio

Clayton García, 47 anos, afirmou à reportagem que vive nas ruas há sete anos, e drogas e bebidas motivaram a saída de casa. “Hoje em dia sobrevivo pegando pisos, pintando e fazendo artesanato para vender.”

Mesmo com o frio, Maria do Carmo segue trabalhando em suas entregas

(Clayton faz artesanato e vende para conseguir um dinheiro. Foto: Silas Lima)

Clayton disse que tem vontade de sair das ruas, mas tem muitas dificuldades. Ele era barbeiro e afirma que vive uma vida de aprendizado.

William Geovani, de 38 anos, é morador de rua e disse que está nas ruas há oito anos. Ele era pedreiro e disse que ficou sem teto após a mãe morrer de diabetes, há 14 anos. Willian conta que teve depressão e diversos problemas psicológicos, o que culminou na ida para as ruas.

“Tenho uma cama embaixo do córrego e essa noite foi muito difícil dormir”, relata.

Veja o depoimento completo:

Loading

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias