Professores da Rede Municipal de Ensino decidiram paralisar suas atividades após não aceitarem a proposta de reajuste apresentada pela Prefeitura de Campo Grande. Deste modo, maioria dos eleitores que votaram na enquete do TopMídiaNews concordam com a atitude.

Pelo menos 67,61% das pessoas que votaram, apoiam a greve dos educadores, mesmo neste final de ano, próximo à finalização do calendário escolar.

Por outro lado, há quem discorde totalmente da situação apresentada nas ruas da cidade. Para 32,39%, mesmo com a falta de reajuste, não é passível de realizar greve e prejudicar os alunos na reta final do ano letivo.

Os professores iniciaram greve após o Executivo não cumprir o reajuste acordado de 10,39%, e justificar dizendo que o documento assinado pelos professores representados pela ACP há uma condicionante de saúde fiscal, nível de endividamento e responsabilidade fiscal.

O Executivo ofereceu apenas 4,78%, até o momento. A Prefeitura alega que faltam recursos para cumprir o reajuste assumido anteriormente. 

A ACP fez diversos protestos para que a prefeita cumpra a lei 6.976, deste ano, que prevê integralizar o valor do Piso Nacional do Magistério por 20 horas, em Campo Grande. 

Para 2022, ficaram previstas a aplicação de três correções: em abril (5,03%); novembro (10,39%) e dezembro (4,78%).