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Campo Grande

há 4 anos

Empresário que viveu 'inferno' na mão dos Name quer indenização de R$ 5 milhões

Cercado por capangas, ele teve de entregar imóveis avaliados em R$ 1,3 milhão

O construtor José Carlos de Oliveira cobra indenização de R$ 5.373.000,00 por danos morais, em razão de ameaças, coação e humilhações por parte de Jamil Name e do filho dele, Jamil Name Filho, de 2012 a 2017. O empresário também quer anular a venda de todos os imóveis entregues para os Name mediante ameaça.

Conforme o processo, o caso começou em 2012, quando Oliveira queria investir no ramo imobiliário em Campo Grande. Em dado momento, ele precisava de um dinheiro urgente para despesas com as construções. Um amigo teria lhe indicado o empresário Jamil Name Filho, que segundo ele  ''teria dinheiro para ontem''.

Os advogados Rhiad Abdulahad e Danny Fabrício Cabral Gomes sustentam que foi aí que a vida do cliente José Carlos virou um ''inferno''. Empréstimo de R$ 280 mil, em 2012, se transformou em uma dívida de R$ 2,6 milhões. No início, os juros eram de 20% ao mês, mas a vítima conta que lhe era descontado muito mais, formando uma ''bola de neve''.

No processo, os advogados destacam que os juros abusivos e a promessa de mais dinheiro eram uma estratégia dos réus para endividar a vítima e assim ter pleno domínio da vida financeira dela.

Apesar de ter vendido alguns imóveis construídos, José Carlos não conseguia pagar a dívida. Foi então que as ameaças se intensificaram e ele e a esposa obrigados a se desfazer de tudo e ainda emprestar dinheiro de outras fontes.

Em uma ocasião, Jamilzinho teria pego uma pistola e encostado José na parede, dizendo: ''Você não brinca comigo, seu bosta''.

Rodeado por seguranças armados, José e a mulher tiveram de entregar dois imóveis avaliados em R$ 450 e R$ 850, além da participação que tinham em outros imóveis. Depois, tiveram ordem de deixar a cidade.

José lembrou que teve de morar na casa da sogra, em São Paulo, onde teve brigas com a esposa e os filhos e lamenta que foi visto como culpado por se relacionar com os acusados.

A ação foi proposta em dezembro de 2019 e corre na 15ª Vara Cível de Campo Grande, sob o comando do juiz Flávio Saad Peron.

Não conseguimos contato com a defesa de Name e do Filho na área cívil. O defensor de Jamil Name na área criminal, Renê Siufi, desconhece quem seja o profissional. Os advogados de José Carlos ficaram de retornar o contato feito pelo site.

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