Agentes comunitários de saúde e de combate a endemias de Campo Grande protestaram nesta sexta-feira (7), em frente à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), para cobrar diversos pontos sobre os direitos das categorias. Entre eles, o reajuste de salários e benefícios, como a taxa de produtividade e insalubridade, além da redução da jornada de trabalho, de 40 para 30 horas semanais.
Participaram da manifestação cerca de 200 trabalhadores, durante o horário de almoço, por volta de 12h, para que não fosse descontado o ponto. O protesto durou cerca de 40 minutos, conforme o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa.
Na Capital, são aproximadamente 1.500 agentes comunitários de saúde e 250 agentes de combate a endemias. “Estamos estarrecidos com notícias que estão sendo divulgadas sobre o atual secretário, Marcelo Vilela. Pedimos a saída dele, é muito fraco, não faz nada”, critica.
Os agentes aprovaram um calendário de mobilizações, que deve acontecer mensalmente a partir do próximo mês. Na segunda-feira (10), o grupo se reúne com o prefeito e, no dia 20, realiza nova manifestação, também criticando a gestão da pasta da saúde.
“Precisamos dessa recomposição salarial. Até agosto de 2015, o trabalho era de 30 horas, e o Marquinhos [Trad, prefeito] prometeu retornar, já que essa categoria trabalha de sol a sol, é diferente, e ainda recebe menos verba do Ministério da Saúde. Queremos nossos direitos e igualdade”, diz Tabosa.