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Estuprada e morta

há 1 ano

Em despedida, professora lembra o quanto menina era carinhosa e sonhadora

Criança estuprada e morta aos 11 anos frequentava ONG desde os seis meses de vida e participava de atividades extracurriculares no cotra-turno da escola

Com muita comoção, a despedida da menina de 11 anos, estuprada e morta em Campo Grande, deixou professores com o coração partido ao ver o fim da vida de uma criança tão sonhadora. Alegre e carinhosa, essas eram algumas de tantas qualidades que puderam lembrar dela, neste dia de dor.

Professora da vítima na ONG Sociedade Assistencial Meimei no Jardim Alto São Francisco, Ana Cláudia de 34 anos, viu a menina crescer. Desde os seus seis meses de vida, a pequena frequentava o local que atende desde a educação infantil até crianças maiores com atividades extracurriculares no contra-turno da escola.

"Ela frequentou a instituição desde bebê, desde a educação infantil ela ficava lá, dos 6 meses aos 6 anos e depois teve aulas comigo e ficou no projeto por mais 6 anos. Era uma criança sonhadora, carinhosa, muito alegre, e super feliz, participava de tudo e não faltava uma aula, até chegava antes da entrada", lembra a professora.

Despedida da criança estuprada e morta em Campo Grande

Segundo Ana Cláudia, a pequena não era uma criança problemática e não demonstrava o que passava na família. "Tudo para ela era festa. Ela pensava muito nos irmãos de 3 anos e o outro de 9 meses. Ela nunca demonstrou nada. A gente não acredita o que aconteceu com ela, foi uma crueldade", lamentou.

A professora lembra o quanto a menina demostrava carinho e era querida por todos. "O dia acabou para todo mundo quando soubemos a notícia, ela chegava e abraçava um por um. Espero que esse homem que fez isso com ela fique preso e pague pelo que ele fez", esbravejou.

O secretário de Educação Municipal, Lucas Bitencourt, também esteve no velório da menina e disse que a Semed está dando todo apoio necessário a escola e aos irmãos da vítima.

"Estamos bem sensibilizados, a Semed tem contribuído com a  investigação, tem dado suporte à escola. Temos orado pela família, era uma menina inocente, que foi afetada por um mal externo. Nossa missão é continuar garantindo aos alunos o cuidado, apoio e ensino, é nosso dever estar junto as famílias neste momento", disse ao TopMídiaNews.

Bitencourt  ainda frisou que há um projeto de valorização de vida, onde está sendo realizado o levantamento de dados de alguma denúncia anterior vinda por parte da menina em relação ao que vivia com a mãe. "Nossa ideia é apoiar, e já está prestando apoio aos irmãos, equipe de psicólogos acompanhando e prezando, que eles tenham tranquilidade de dar sequência em suas vidas", finalizou.

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