Uma semana depois de viajar com a família para São Paulo em busca de uma cirurgia para o filho de 7 meses, Raquel Amanda Sorrilha, 24 anos, luta para conseguir, nas próximas 24 horas, a quantia de R$ 2 mil para pagar aluguel e comprar a medicação que o bebê precisa. A família saiu de Campo Grande no dia 8 de junho e estão em uma casa de apoio até que comecem as consultas do bebê para avaliar transplante.
A rifa feita pela família e a vaquinha solidária aberta pelos pais não arrecadou muita coisa e o tempo de estadia na casa de apoio está próximo do fim. Acompanhada do marido, da filha de 3 anos e do bebê, Raquel teme não conseguir alugar um espaço e pede apoio de quem ainda não comprou a rifa.
"Com a correria de levar o Miguel no hospital não abrigos uma vaquinha online, mas tinha esperança de vender a rifa, porém as vendas pararam na metade", explica a mãe.
Segundo a jovem, além do aluguel de R$ 1,5 mil em um espaço já mobiliado, a família precisa de R$ 340 para comprar a vitamina e o remédio que impede o inchado do abdômen.
"Somando todos os gastos, a gente precisa de quase R$ 2 mil. A gente só quer vender as rifas e contar com apoio de quem possa doar", comenta a jovem.
Hepatite aguda
Desde o dia 10 de abril até o começo do mês de junho, Miguel esteve internado no Hospital Regional, por problemas no fígado. No dia da internação, o menino sofreu uma parada cardiorrespiratória, foi levado ao CTI (Centro de Terapia Intensiva) onde lutou pela vida.
Ps médicos diagnosticaram a hepatite aguda, mas o menino teve grande piora. Os pais foram preparados para a morte, mas quase 60 dias depois, Miguel mostrou garra, força e vontade de viver e foi colocado na fila de transplante.
O hospital conseguiu a transferência da criança para São Paulo e agora os familiares correm contra o tempo para conseguir dinheiro e se manter na cidade.
Os pais ainda estão vendendo a rifa, interessados em ajudar podem entrar em contato com Raquel no telefone (67) 98132-2112 ou fazer qualquer colaboração no Pix: 093059221-20.