Após ser réu por provocar acidente que matou a advogada Carolina Albuquerque Machado em frente ao Shopping Campo Grande, o estudante de Medicina João Pedro da Silva Miranda Jorge, de 27 anos foi condenado a dois anos e sete meses de detenção no regime semiaberto em Campo Grande.
Por ser réu primário o juiz considerou a prisão no semiaberto e também suspendeu a CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
A ação foi movida pelo Ministério Público de MS, e através de laudos ficou comprovado que o estudante de medicina causou o acidente de trânsito que vitimou a advogada e feriu o filho dela, de três anos, que estava na cadeirinha.
Segundo o juiz Roberto Ferreira Filho, ele trafegava em alta velocidade pela avenida Afonso Pena com uma caminhonete Nissan Frontier quando bateu no carro em que a criança estava. Foi constatado que ele estava embriagado e que dirigia entre 104km/h e 130 km por hora.
O acidente ocorreu em 2 de novembro de 2017 e após bater no carro de Carolina, o réu fugiu sem prestar socorro e se apresentou no dia 4 de novembro. Ele chegou a ficar preso, mas pagou fiança de R$ 50,5 mil e passou a usar tornozeleira eletrônica.
Foi constatado também, que Carolina cruzou o sinal vermelho apesar de estar a 30km/h.
O MP postulou pela condenação enquanto a defesa buscou absolvição das acusações.
A pena para homicídio culposo foi de em 2 anos e 7 meses de detenção e suspensão da CNH. A pena para lesão corporal culposa em acidente de trânsito foi de 1 ano de detenção e suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor por quatro meses.
O réu também foi condenado a pagar as custas do processo. Ele poderá apelar em liberdade