Breno Fabris, morador do Maria Aparecida Pedrossian, leste de Campo Grande, acredita que terá de ir à polícia para resolver os constantes atrasos de boletos, inclusive o de cartão de crédito em sua casa. O problema ocorre desde fevereiro deste ano e o Correio diz que o destinatário ou remetente devem fazer o rastreamento da correspondência.
A reclamação do leitor, que é presidente da Associação dos Moradores do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian, já foi motivo de matéria no TopMídiaNews em fevereiro. No entanto, Breno diz que o problema persiste e já se prepara para pagar os juros referentes ao atraso do cartão que venceu dia 10 de maio.
Ele diz ainda que já fez a reclamação na central de atendimento ao consumidor da empresa.
''Só que agora nem resposta estão dando mais'', diz o morador que forneceu até o número de protocolo da ocasião em que a reclamação foi registrada no começo do ano.
Central da região leste não registra atrasos, diz Correios. (Foto: Google Street View)
Procurado, o Correios informou que não há anormalidade na entrega de correspondências na rua Guilherme Ferreira Dutra ou no bairro Maria Aparecida Pedrossian que justificasse o não recebimento das cartas. Já Breno diz que os vizinhos sofrem também com o atraso nas correspondências.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos orienta o leitor a procurar o emissor do boleto para verificar se há algum problema.
Pago
Outra possibilidade, segundo o Correios, é o cliente pedir rastreamento da correspondência, em especial o de boletos bancários, entretanto ele deverá pagar uma taxa-extra por isso.
Fabris diz que a empresa emissora não forneceu o código de rastreio pois os boletos religiosos que recebe chegavam normalmente todo mês.
Diante do novo questionamento, o Correios informou os números telefônicos de centrais que podem atender os clientes: 0800-725-0100 para o registro de sugestões ou reclamações, além do 3003 0100 (Capital) e 0800-725-7282 (interior) para atendimento a outras demandas, assim como o site http://www.correios.com.br.