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Campo Grande

05/06/2018 15:00

Efeitos da greve: comércio sofre com falta de gás de cozinha e preços disparam na Capital

Locais reajustaram o preço, em média, em R$ 15; promessa é que preço abaixe após abastecimento ser restabelecido

Muitos estabelecimentos que comercializam gás de cozinha amanheceram com as portas fechadas e outros com poucas peças para venda em Campo Grande. O TopMídiaNews percorreu alguns locais e os comerciantes relatam que continuam enfrentando dificuldades para vender o produto, já que o abastecimento ainda não foi normalizado.

De acordo com Luciano Hevaldo de Melo, 38 anos, que comercializa gás na região do bairro Parati, normalmente três carretas descarregam o produto diariamente na Capital, mas nesta terça-feira (5), apenas uma carreta chegou. “Hoje chegou uma carreta só e teve que distribuir entre os postos de venda. Temos só mais três botijões para terminar de vender e não vai chegar mais hoje”.

O vendedor confirma que com a greve dos caminhoneiros, que dificultou as entregas, o preço do gás foi reajustado. “Antes era vendido por R$ 68, agora estamos cobrando R$ 75 porque não temos grande quantidade para vender e porque agora o frete fica por nossa conta. Antes íamos retirar, agora eles trazem no local e cobram pelo frete”.

A comerciante Tamara Serpa, 28 anos, afirma que, durante a greve, chegou a vender 124 botijões. “Na semana passada, eu vendi 124, foi número recorde de vendas. Hoje eu vendi os 20 que tinha e aguardo abastecimento para continuar as vendas”.

Tamara destaca, ainda, que também reajustou o preço de R$ 60 para R$ 75. “Também tivemos que fazer reajuste, fiquei três dias fechada e agora estamos recebendo pouco gás, mas quando tem já sai. Eu vendi 20 botijões hoje de manhã e normalmente eu vendo isso por dia”.

Durante o trajeto em busca do gás de cozinha, a equipe flagrou três estabelecimentos de portas fechadas. O comerciante Sergio Campos, 58 anos, disse que mantém as portas fechadas porque não recebeu nenhum botijão e tem esperança de receber o produto nesta terça-feira.

“Eu estou esperando, falaram que iam trazer ontem, mas não trouxeram. Agora disseram que hoje vem, estou esperando. A procura está grande, mas o abastecimento está prejudicado, eu fico assim, de mãos atadas sem poder trabalhar”, diz o vendedor.

Sergio diz que reajustou o preço do produto de R$ 70,00 para R$ 75,00. Todos os entrevistados garantiram à reportagem que assim que situação de abastecimento for normalizada, o preço antigo volta ao normal.

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