O tempo em que Campo Grande "celebrava" ter poucos mortos pela covid-19 já se foi. Nesta segunda-feira (27), as perdas de vidas chegaram e já passaram dos 100 na capital. O pior é que a doença ainda avança e os níveis de isolamento social estão longe do ideal. 

A primeira morte pela doença em Campo Grande foi de uma idosa de 71 anos, em 13 de abril deste ano. Ela estava internada no Hospital Regional em Campo Grande e foi diagnosticada com a doença quando passou pelo Centro Regional de Saúde do Tiradentes. 

O quadro de saúde dela, que já tinha doenças preexistentes, como cardíacos e diabetes, piorou rapidamente. 

Avanço

Para se ter uma ideia de como a doença avançou no mês de julho, em Campo Grande, no dia 14 de julho, a cidade estava com 43 mortos. 13 dias depois [esta segunda-feira], o número saltou para 104. Em menos de duas semanas, a cidade viu 61 pessoas morreram. 

Medidas

A partir do momento que os números se agravaram, a Prefeitura de Campo Grande passou a restringir o distanciamento social. De segunda a sexta, as atividades não essenciais podem funcionar até às 17h. 

Ainda conforme feito pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), aos sábados e domingos atividades não essenciais ficam proibidas de atuar, a exceção fica por conta da construção civil. 

O toque de recolher, que antes começava somente às 23 horas, foi adiantado para às 20 h e as fiscalizações contra os desobedientes ficaram mais severas e contaram com o apoio do Ministério Público e da Polícia Militar