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Campo Grande

25/12/2018 07:00

Dor que não tem fim: ‘não vai ter Natal, nem ano novo para nossa família’, diz pai de Gabrielly

Carlos afirma que será o natal mais difícil da família

A dor só aumenta na família da pequena Gabrielly Ximenes, de 10 anos, que morreu na primeira semana de dezembro, dias após ser espancada na saúda da escola no bairro Nova Lima em Campo Grande. Para o pai da criança, Carlos Roberto Costa de Souza, a falta da filha aumenta a cada dia e o fim de ano será repleto de saudades e lembranças.

“Não vamos ter natal, não vamos ter ano novo, vamos ficar aqui em Campo Grande. Não vamos ter festa, só vamos ficar junto com meu cunhado na casa dele mesmo. Não temos o que comemorar neste ano, será um fim de ano daqueles bem doído”, diz o pai.

Carlos diz que ficou sete dias em estado de choque e que agora, tenta voltar a rotina da vida. “Fiquei sete dias sem trabalhar, com meus familiares perto, tentando entender o que realmente aconteceu com a minha filha. Agora eu levantei minha cabeça, voltei a trabalhar e tenho que tocar a vida. A saudade é muito grande, só aumenta a cada dia”.

Ele destaca que apenas em janeiro de 2019 fica pronto o laudo que deve informar a causa da morte da filha. “Vamos aguardar a polícia para ver o que aconteceu para depois tomar providências. O laudo sai em janeiro e vamos descobrir o que aconteceu com ela”.

Sobre a mãe de Gabrielly, Roberto ressalta que a esposa continua muito abalada com o ocorrido e as filhas continuam dormindo ao lado da mãe. “Minhas filhas continuam dormindo com ela, não querem mais dormir no quartinho que era da Gabrielly. Minha esposa está muito abalada, ela está muito triste, ela vivia em função das filhas o dia todo”.

O caso

Gabrielly Xinemes teria sido espancada perto da escola por uma criança de 10 anos e outras duas meninas de 14 anos no bairro Nova Lima,  na Capital. A família teria acionado o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a criança foi atendida na Santa Casa de Campo Grande. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, Gabrielly passou por exames e nenhuma lesão foi constatada.

Em casa, a menina começou a reclamar de dores na virilha. Ela foi levada para uma Unidade de Saúde, em seguida par ao CEM. “Colocaram uma tala na perna dela, mas ela sentiu mais dores ainda. A dor era na virilha e não na perna. Chegou um momento, que minha filha começou a ficar muito febril e não andava mais, daí levamos ela novamente na Santa Casa”, conta o pai.

A menina deu entrada na Santa Casa, passou por exames, que constataram que a menina estava com artrite séptica (infecção no líquido e tecidos de uma articulação, geralmente causada por bactérias, mas ocasionalmente por vírus ou fungos). Ela passou por cirurgia, teve quatro paradas cardiorrespiratórias e não resistiu.

Carlos Roberto, pai de Gabrielly Ximenes, de 10 anos, declarou que a porta de casa está aberta para conversar com as famílias das meninas que agrediram a sua filha. Carlos diz que a única coisa que quer no momento é esclarecimentos quanto ao assunto.

 

 

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