Quase dois anos sem respostas, a sogra Raquel Ferreira Melgarejo Rodrigues, 44 anos, afirma que ficou com o coração despedaçado com o desaparecimento de Regiany Alves Melgarejo, 24 anos, em Campo Grande.
Ela afirma que cria, junto com o filho, os dois netos. “A menininha tem 6 anos. Até ano passado ela perguntava da mãe, agora ela parou de perguntar. Ela vê a foto da minha nora e fala que é a tia Deise dela, mas eu explico que não é, que é a mamãe. Também ajudo meu filho a criar o menino, que vai completar 3 anos”.
Chorando, ela afirma que precisa de notícias da nora, que tinha como filha. “Eu só quero saber o que aconteceu com ela. Se alguém fez mal a ela, quero dar um enterro digno para a minha filha. O meu filho entrou em choque, ele não fala mais do assunto. Na época, ele foi suspeito, mas graças a Deus tem uma câmera na rua de casa, que pegou o momento que ela saiu de casa e, mais tarde, ele”.
Regiany desapareceu no dia 13 de dezembro de 2018 e residia no bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande. “Ela foi fazer um acerto no trabalho, mas não chegou lá. Ela não fez esse acerto”.
A sogra afirma que a Polícia Civil prendeu o tio da jovem, que teria sido acusado de estupro. “Ela registrou boletim contra ele, porque foi estuprada quando era menor. Ela tinha dito que ele andava por perto, foi no trailer de lanche que temos, poucos dias antes dela desaparecer. Não queremos acusar ele, não sabemos realmente se ele tem participação. Ele fala que o pai dele contou que ela mora em uma fazenda e tem filhos, mas ninguém fala onde. Só queremos justiça”, diz Raquel.