Próximo de completar um ano do assassinato de Mike Igor do Carmo de Souza, 30 anos, em Campo Grande, a namorada da vítima, que presenciou o crime cometido pelo ex-companheiro, ainda se recupera do trauma vivido em setembro do ano passado.
Sem Mike, a vida continuou, mas a mulher segue fazendo acompanhamento psicológico desde o episódio vivido. "Ela está bem, mas faz acompanhamento psicológico e sobrevive a base de remédios tarjados", explica uma cunhada.
Segundo ela, depois da tentativa de suicídio da namorada de Mike, e com os tratamentos e remédios, o médico liberou que a mulher retornasse ao trabalho para que mantivesse a mente ocupada.
"Ela trabalha, segue a vida na medida do possível, mas às vezes abala de novo e precisa ser afastada, assim ela vive", comenta a parente, citando que tudo é resultado do crime cometido pelo ex.
Ciúme e possessão
A jovem que presenciou o ex-companheiro assassinar a tiros o atual namorado, no dia 27 de setembro, estava feliz e radiante com o novo relacionamento. "Mike era muito bom para ela, tratava as filhas dela bem, sempre muito gentil, educado e zeloso com as meninas, não deixava faltar nada, ao contrário do pai", lembra.
Mike morreu tentando defender a namorada da agressão sofrida pelo ex no dia do crime. "Mike não aceitava mulher nenhuma apanhar, ainda mais a companheira dele. Quando foi defender, acabou morto", diz a parente.
Ainda segundo relato de parentes, o assassino não foi um bom marido e não aceitava ver que a ex encontrou alguém bom para ela e para as filhas.
Atualmente, segundo a familiar, o autor já está solto, mas não tem contato com a ex, nem com as filhas.