Luiz Augusto Baltazar Lima, de 30 anos, está completamente desesperado com a possibilidade de perder a guarda do seu terceiro que poderá parar em um abrigo. O relato, bastante emocionado, envolve denúncias de eventuais uso de drogas da mãe, mas que segundo o pai, nada disso seria verdade e teme ficar sem ter o direito de acompanhar o crescimento do filho, na sua casa que fica nas Moreninhas.
O rapaz é pai de outras duas crianças que foram tiradas da família. Desta vez, ele tenta lutar com todas as forças para ter o filho na sua casa, como é de direito. "Tem família, tem avó, tem pai, tem de tudo para cuidar a criança e recebe-la em casa".
Luiz contou ao TopMídiaNews que o filho nasceu na última quinta-feira (1°), no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. Mas desde então, não consegue ter o direito de ver a criança por determinações do hospital que alega a pandemia para evitar entradas e saídas, na versão apresentada pelo pai. Até videochamadas estão sendo negadas.
Sobre a mãe, o pai reconheceu que houve problemas, mas diz que ela cumpriu todo o cronograma do pré-natal. O bebê segue em tratamento contra a sífilis e ficará mais cinco dias tomando medicamento e em tratamento, após isso, exista a possibilidade de ganhar alta.
"Quando ter alta, eles vão querer levar o meu filho para o abrigo", indaga o pai bem emocionado.
Mas essa alta pode não ser boa para os pais que lutam contra a ida do filho para o abrigo. Tudo teria começado com a denúncia de vizinhos que alegaram que a mãe, uma jovem de 25 anos, seria usuária de drogas e poderia comprometer o crescimento da criança, mas Luiz Augusto fez questão de salientar que não se trata disso.
"Chegava em casa pegava meu filho bem limpo, cuidado. Ela nunca cuidou mal, nunca tratou mal", disse o trabalhador, que segue sem saber o que fazer e recorre a todas as ajudas possíveis para evitar que esse novo episódio de perder a guarda da criança se repita na família.
Todas essas acusações de que os filhos viviam na casa sujos e outras coisas mais é mentira e que Luiz teria como provar que a vizinha estaria caluniando a família e as crianças. O trabalhador explica que nos dois episódios, os filhos foram encaminhados para abrigos quando ele estava no trabalho.
Assim, a vida de Luiz virou de cabeça para baixo e bastante desesperado, espera contar com a ajuda da Defensoria Pública, da população campo-grandense ou de quem mais puder ajudar ele a garantir ter o direito de pai e cuidar do seu filho.
Para quem quiser colaborar, sendo advogado ou especialista em casos de perda de guarda de criança, pode entrar em contato com Luiz Augusto pelo telefone (67) 99343-5611.
A reportagem procurou o hospital para maiores esclarecimentos e aguarda retorno, deixando o espaço aberto. A identidade das crianças foram mantidas em sigilo conforme diretrizes do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).