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Campo Grande

há 1 semana

Desempregada, mãe precisa de cadeira de rodas para adolescente que pisou em televisão (vídeo)

Lucas Alessandro levou mais de 10 pontos no pé esquerdo e também precisa de ajuda para comprar antibiótico

Sem emprego e com 7 filhos para sustentar, Mônica Cardoso Dorneles, 38 anos, precisa de uma cadeira de rodas para o filho Lucas Alessandro, 14 anos, impossibilitado de andar desde que pisou no tubo de uma televisão no sábado (7), no Jardim Pênfigo, em Campo Grande.

O menino levou pontos, precisou reabrir o corte para retirar um caco de vidro deixado no machucado e costurar duas veias e deve ficar sem andar pelos próximos 15 dias.

Para auxiliar o filho, a mãe pede apoio de empréstimo ou doação de uma cadeira de rodas para que o adolescente consiga se locomover e até tomar banho. "Ele não pode colocar o pé no chão, sofreu duas intervenções no pé, vai ficar sem ir à escola e precisa se recuperar rápido", diz a mãe.

Mônica também pede apoio para comprar os remédios do menino, já que os indicados na receita não são fornecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). "Vai dar em torno de uns R$ 250 de remédio, desempregada, fica difícil de conseguir", comenta.

Quem puder ajudar a família de alguma forma pode entrar em contato com a Mônica no (67) 99259-0876.

O caso

Lucas pisou no tubo de uma televisão, no sábado (7) e cortou o pé enquanto brincava no Jardim Pênfigo. Segundo a mãe, a médica que o atendeu no CRS (Centro Regional de Saúde) do Coophavila II foi negligente e atendeu o menino com descaso.

O acidente com o adolescente aconteceu no sábado, mas só nesta segunda-feira (9), a mãe conseguiu resolver o problema do filho. Desde que deixou o CRS, mesmo depois de passar por atendimento médico, o pé do menino sangrava e até esguichava.

Desesperada e com o filho com dor, ela resolveu procurar outra unidade de saúde, onde descobriu duas veias rompidas e um pedaço de caco de vidro no pé do adolescente.

"Meu filho não recebeu um bom atendimento, ela mal limpou o pé dele, sequer examinou para ver se não tinha estilhaços dentro e costurou", conta a mãe.

Mônica fez um vídeo do pé de Lucas em seguida do primeiro procedimento e foi para casa com receita de dipirona e amoxicilina.

Com o pé sangrando e reclamando de dor, Lucas não conseguia se locomover e o sangue vazando deixou a mãe ainda mais preocupada. "Dava para ver que o problema não tinha sido resolvido, no sábado procuramos outro posto, quando o pé dele começou esguichar", relata.

Na outra unidade de saúde, o médico abriu os pontos e encontrou no pé do menor um pedaço de caco de vidro e duas veias rompidas.

No novo procedimento, duas veias levaram dois pontos, a pele por dentro levou mais seis pontos e por fora o menino levou mais 10 pontos.

"O médico avisou que se demorasse meu filho poderia perder o pé, por negligência da outra médica", desabafa.

A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) referente ao atendimento do menor. Em resposta, a secretaria informa que vai apurar o caso com maior celeridade possível para que se possa chegar aos fatos. "Todos os funcionários serão ouvidos, assim como os responsáveis pelo paciente". 

*Matéria alterada às 14h26 para acréscimo de informação

 

 

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