Ana Cristina da Silva, 43 anos, moradora do Jardim Monte Alegre, revela drama vivido há um ano e meio, quando descobriu um câncer, em Campo Grande. Impedida de trabalhar pela doença, ela vive só com o que o auxílio emergencial pode comprar.
Segundo a diarista, o diagnóstico de linfoma veio em março de 2020. Sem poder trabalhar, ela acionou o INSS pedindo aposentadoria, que foi negada por falta de registro em carteira. Agora, entrou com uma ação judicial, sem prazo para ser julgada.
A mulher vive com a filha de 15 anos, em uma moradia popular e faz venda de doces para sobreviver. No entanto, o que entra é muito pouco, que se junta com o auxílio do governo na pandemia e algumas doações.
‘’Acumulou água, luz, prestação do condomínio que já foi para a Justiça. Meu medo maior é receber uma ordem de despejo. O pouco que eu faço é só para comer’’, relata Ana Cristina.
Em outubro, ela tem retorno médico e diz que vai precisar fazer um exame de sangue que só se faz na saúde privada. Ana Cristina tem todos os exames que comprovam a doença gravíssima.
"Se alguém puder me ajudar... estou impossibilitada de trabalhar e as contas não param de chegar... o condomínio é o que mais me preocupa’’, desabafa a moradora.
O telefone para informações ou ajuda é: (67) 9 9198-5146.