Aproximadamente 50 motoristas de aplicativo da Capital fizeram passeata na Avenida Afonso Pena, na manhã desta terça-feira (14), e conseguiram um prazo de 90 dias para a fiscalização e vigência da lei regulamentada pela prefeitura em dezembro de 2019. Com isso, o tempo de adaptação foi estendido à classe.
O presidente da Aplic-MS (Associação de Transportes de Passageiros de Aplicativos de Carona Remunerada e de Motoristas Autonômos ), Paulo Pinheiro, informou que os associados não participaram do manifesto, pois estão em pleno acordo com a regulamentação. Alguns grupos da categoria discordam das regras e tentam a revisão de alguns pontos.
Os motoristas que compareceram à prefeitura hoje assinaram documento e entregaram ao Executivo requerendo o prazo a mais. Eles foram atendidos depois de conversa com o prefeito Marquinhos Trad (PSD).
Dentre as alegações para o pedido de aumento do prazo, estava tempo para que a classe tirasse dúvidas e realizasse os cursos obrigatórios e a revisão do exame toxicológico.
Eles querem, ainda, rodar com veículos de até dez anos e não com oito anos de fabricação, conforme o estipulado por lei. Além disso, os reclamantes não concordam com a multa para infrações, estipulada entre R$ 250 (leve) a R$ 1 mil (graves).
A prefeitura se comprometeu a revisar os valores das multas e a repassar a obrigatoriedade de seguro para as empresas de aplicativo.