Marcelo Bluma se colocou como pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande pelo Partido Verde. Ex-vereador, ele diz que seu grupo tem uma proposta alternativa aos demais e que o foco da gestão será no planejamento urbano da cidade. 

Bluma concedeu entrevista ao TopMídiaNews e destaca os principais pilares do partido, caso seja eleito. O grupo tem o pré-candidato a prefeito, a vice-prefeito e 43 pré-candidatos à Câmara. 

"Campo Grande caminha para um milhão de habitantes e precisa ser pensado um crescimento sustentável da cidade, a partir de uma atividade de planejamento urbano forte, porque a falta disso causa problemas como bairros esperando por asfalto há anos, qualidade no transporte coletivo e distorção dos impostos...’’, avaliou. 

Marcelo diz que há problemas na saúde, sobretudo na atenção básica que é ofertada nos bairros de Campo Grande. 
Sobre a condução da atual gestão na pandemia, Bluma diz que foi tomado um caminho errado, já que o correto seria focar em testagem em massa e isolamento dos que têm sintomas. 

"Hoje é um voo cego, tem até um toque de recolher, mas as pessoas ficam por aí [transmitindo a doença]. O certo é isolar quem está com sintomas e, quem não tem, liberar para ir trabalhar. Campo Grande foi fechada com dois casos de covid e nós queimamos uma gordura que poderia ser gasta agora, que tem muitos casos’’, refletiu o pré-candidato. 

Sobre o governo Bolsonaro, Bluma diz que não gosta de ‘’fulanizar’’ a política e que absorve as iniciativas boas do governo e critica as questões que são ruins, onde, neste caso, a gestão ambiental do governo é problemática. 

A campanha do PV deve ter foco nas redes sociais em razão da pandemia. O pré-candidato reflete que isso já era uma tendência, que agora foi ‘’acelerada’’ pela covid-19. Os pré-candidatos à Câmara tem perfis variados, com representantes da educação infantil, movimentos comunitários e da atividade econômica.